Nos arrulhos de minha boca
Surgem as letras de seu nome
Do fundo de minha algo toca
O som do mar e chamo-te por codinome.
Talvez Pedro não possa me ouvir,
Nem os anjos celestiais me encontram.
Mas vê-lo ao longe me faz sorrir
E a alegria e euforia sufocantes em mim, adentram.
Arrulho, quem sabe te encontre.
Chamo-te, em meus sonhos
E nos versos sem rima
Te vejo risonho.
Um beijo queria te dar
Para um dia poder me alegrar
E ter vontade de continuar
A sonhar.