Taika Waititi deu uma repaginada em Thor desde que dirigiu Thor: Ragnarok. Aproveitou o talento imenso de Chris Hemsworth para a comédia e deixou o herói mais leve e totalmente divertido. Aqui em Amor e Trovão ele dá continuidade a isso. Mas também não deixa de ter momentos emocionantes – especialmente com os finais com Jane e Thor. Também tem um pouco de terror, especialmente quando Christian Bale – sensacional – aparece. Ainda há as várias participações especiais. Os Guardiões da Galáxia aparecem no início – afinal Thor estava com eles viajando pelo espaço. Os amigos de Jane, vividos por Kat Dennings e Stellan Skarsgard aparecem em uma única sequência cada. Há também o retorno de Lady Sif (Jamie Alexander).
E ainda há, claro, a participação divertida de Russell Crowe como Zeus. Na verdade, Taika Waititi se diverte com uma trama episódica, uma viagem de Thor de autoconhecimento (mas sem ser chata). Natalie Portman, que reclamou tanto de ser a donzela em perigo nos filmes anteriores, aqui tem sua redenção. Jane é tão heroína quanto Thor. Os dois lutam contra o mal juntos ajudando um ao outro. E sempre apaixonados.
Ainda há um monte de curiosidades. Os filhos de Chris Hemsworth aparecem em pequenas participações. A maior é a da mais velha, India, que faz o papel de Love. É boa! Sam Neill, Luke Hemsworth e Matt Damon voltam como os atores que fazem os papéis de Thor e cia. E Melissa McCarthy vira a Hera do teatro. Gostaria de ver um filme sobre essa trupe, rs. Isso sem falar nos bodes – que são hilários. Thor: Amor e Trovão tem também duas cenas pós-créditos. Uma inclusive apresenta já um vilão para Thor enfrentar no futuro. Sim , porque firme, forte (sim, Chris tem uma cena pelado que vale a pena, rs), e lindo, Thor voltará. O aviso vem no final de Thor: Amor e Trovão.
Eliane Munhoz
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