Por isso, é importante estar atento aos sinais que podem ser identificados, desde o discurso até as ações das pessoas tóxicas. Questionar a habilidade do outro, expressar inveja, desdém ou, até mesmo, duvidar da conquista de alguém pode ser um desses sinais. Também é preciso ter cuidado com a convivência com esses indivíduos, pois eles podem prejudicar a produtividade do ambiente de trabalho, a interação entre os colegas e até a felicidade e bem-estar alheio.
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"Na verdade, essas pessoas não precisam ser evitadas, podem ser somente levadas a refletir sobre o que dizem ou fazem. Para isso, caso você presencie alguém falar algo negativo para o outro, pode apenas chamar para uma conversa privada e questionar qual a finalidade do comentário. Caso persista, ser claro, sem ser grosseiro, pode ajudar quando é alguém disposto a ouvir o que o outro tem a dizer", orienta.
O especialista destaca que não se trata de uma doença e que os sintomas apresentados podem ser temporários. "Quando passam por alguma situação traumática, o julgamento de uma pessoa tóxica pode ficar equivocado. Inclusive, elas podem chegar a apresentar ansiedade, depressão, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e outros problemas. No entanto, são situações passageiras”, afirma Assunção.
Segundo Assunção, é possível buscar um tratamento psicoterapêutico, desde que esse tipo de indivíduo perceba que desenvolve tais atitudes. “O acompanhamento psicológico pode contribuir para ampliar o autoconhecimento e superar o negativismo e outras características das pessoas tidas como tóxicas. E quando o grau for excessivo, a avaliação do psiquiatra também fará parte deste processo”, diz o psicólogo.