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Após decisão do Tribunal de Justiça, chega ao fim a greve dos professores de Prudentópolis

Por Da Redação

02/07/2022 às 09:35:14 - Atualizado há

Amanda  Borges e Nilton Pabis

Na sexta-feira (1º), chegou ao fim a greve dos professores municipais de Prudentópolis, movimento aderido por uma parcela da classe. A decisão foi tomada a partir de um acordo firmado entre a Prefeitura de Prudentópolis e a APP Sindicato. A greve iniciou no dia 31 de maio e já passava dos 30 dias. A motivação foi a reivindicação de reajuste salarial de acordo com o tempo de carreira e formação, em relação ao piso nacional. 

A Secretária de Educação do município, Eliane Dal Pisol, entrou com medida administrativa para descontar do pagamento os dias em que os professores haviam paralizado devido a greve. Por consequência, a Prefeitura também estaria propondo contratar, via Processo Seletivo Simplificado (PSS), professores para suprir os grevistas. 

A APP, para impedir que a prefeitura realizasse tal medida, entrou com um mandado de segurança, mas teve negado o pedido pela desembargadora Maria Aparecida Blanco de Lima. Pelo tempo avançado da greve, já daria um mês de salário descontado.  Segundo os autos, a prefeitura de Prudentópolis não descumpriu nenhum acordo mantido entre a Secretaria de Educação e professores. Ainda, como a Prefeitura não infligiu nenhum acordo, a greve foi decretada ilegal e o processo foi extinto pela Desembargadora. O mesmo documento também aponta que o desconto dos dias parados era sustentado por decisão do STJ. 

O Prefeito Osnei havia formulado o acordo de reajuste de mais 5% no mês de outubro, fora o que já foi dado este ano para todos os servidores. Também a APP defendeu a reposição das faltas dos professores que estavam em greve.

Na nota publicada na sexta, a Prefeitura de Prudentópolis informou a população a respeito dos trâmites legais e expôs a postura tomada pelos gestores municipais durante o processo. “O executivo municipal ressalta que se manteve aberto ao diálogo durante todo o processo de negociação, prezando pela necessária observância da manutenção da estrutura de ensino e ao direito fundamental do aluno”, afirmou a Prefeitura.

Com relação a volta, a Prefeitura solicitou que as aulas retornassem ainda na sexta (1º). Contudo, o sindicato negou, justificando que os profissionais residentes na área rural do município iriam sofrer problemas no deslocamento até as escolas com a decisão repentina.

Além do posicionamento da prefeitura, também foi publicado o documento emitido pela APP, que especifica os detalhes discutidos na reunião de negociação.

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