A Polícia Civil realizou, nesta sexta-feira (1º), a reconstituição da morte de Maria Salete de Oliveira, 32 anos, encontrada morta em casa, no bairro Cajuru, em Curitiba.
A vítima, portadora de deficiência mental e motora, foi encontrada em maio deste ano. Ela tinha sinais de tortura por todo o corpo. A mãe Otília de Oliveira é apontada como a principal suspeita.
Na época, a família disse que a mulher havia caído da escada do sobrado onde morava com a mãe e, em seguida, teve uma parada cardíaca.
No dia 4 de maio, os socorristas acionados identificaram que Salete estava morta e que haviam vários ferimentos no corpo. A polícia foi acionada e a mãe levada até a delegacia.
Otília chegou a ficar presa 40 dias e depois foi solta. No entanto, durante a reconstituição nesta sexta, a mãe confessou aos policiais que esquentava uma colher e usava para machucar e queimar partes do corpo de Salete. Ela está sendo indicidada por tortura e homicídio.
O trabalho dos peritos vai ajudar a solucionar o caso. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi inclusivo. Otília nega que matou a filha.