A justiça absolveu o ex-prefeito de Piên, na Região Metropolitana de Curitiba, Gilberto Dranka, e o ex-presidente da Câmara Municipal da cidade, Leonides Maahs. Eles são acusados de planejar o assassinato de Loir Drêveck, eleito para comandar a cidade em 2016. Outros dois homens, réus por matarem Drêveck, foram condenados no mesmo júri popular, que terminou na madrugada deste domingo (26). O caso ganhou repercussão nacional com as imagens de Dranka encontrado escondido no forro de casa, tentando evitar a prisão em 2017.
A absolvição foi decidida em júri popular, que começou na terça-feira (21) e terminou na madrugada deste domingo (26). Outros dois réus, Ovandir Pedrini e Amilton Padilha, acusados de terem matado a vítima, foram condenados por dois homicídios triplamente qualificados. Ovandir recebeu pena de 36 anos de prisão, e Amilton deve cumprir 48 anos de prisão, considerando que já possuía antecedentes criminais.
Crime
O crime aconteceu em dezembro de 2016 e, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), teria motivação política, já que Dreveck foi eleito prefeito do município, mas seria desafeto de Dranka e do então presidente da Câmara Municipal, Leonides Maahs. De acordo com a acusação, Genésio foi morto por engano na cidade de Joinville – quando, na verdade, o alvo dos criminosos seria Dreveck, morto uma semana depois. Para o MP-PR, o crime teria acontecido por “objetivos econômicos ou mesmo com vistas a não se perder o poder político”. O júri desta terça-feira (21) acontece no Fórum de Rio Negro, cidade vizinha a Piên. Em 2020, Dranka disputou novamente o pleito municipal pelo PSL. Ele perdeu a disputa para Maicon Tiguera (Republicanos).
Reportagem Ana Flavia Silva