Geral atraso empresa

Condutores do Samu ficam sem salário e Saúde de Curitiba cancela contrato

Por Da Redação

25/05/2022 às 17:25:25 - Atualizado há

Os condutores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que atende Curitiba e região metropolitana, ficaram dois meses sem receber salário. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) estava em dia com os repasses, mas a empresa OZZ Saúde - responsável pela contratação - fechou as portas sem pagar os funcionários. A Prefeitura de Curitiba encerrou o negócio e fez contratação emergencial de outra empresa.

Samu em Curitiba e região atende a emergências. Foto: Divulgação

A secretária de Saúde Beatriz Battistella Nadas criticou a empresa e lamentou a falta de salário dos condutores do Samu. "(A empresa) Ela fechou as portas. Do dia para a noite. Tivemos atraso no pagamento desses condutores nos meses de março, de abril e aí, em maio, quando eles iriam receber [os repasses do Executivo], a secretaria já adotou medidas junto à Justiça do Trabalho, para que então fizéssemos o depósito do valor referente ao salário dos condutores em juízo, para que o sindicato fizesse essa tramitação”, disse, em prestação de contas na Câmara Municipal de Curitiba.

A empresa que deixou de fazer os pagamentos para os condutores do Samu terá o contrato finalizado. “Já notificamos, vamos encerrar o contrato e queremos terminar esse processo colocando-a como uma empresa inidônea. Já fizemos a contratação emergencial da Plus Santé. Dado o momento inusitado que aconteceu, fizemos uma contratação emergencial, mas ela é temporária. Estamos com edital para ser licitado o novo serviço”, explicou a secretária da Saúde. “Quero fazer uma referência muito importante a esses condutores, porque, mesmo sem receber o salário, em nenhum momento eles deixaram de realizar as suas atividades”, elogiou.

Inidônea

“Essa empresa [a OZZ Saúde] vai receber de nós a qualificação de empresa inidônea, fazendo com que ela não possa mais prestar serviços para qualquer entidade ou órgão de governo no nosso país”, garantiu a gestora do SUS na capital do Paraná. “Quem tem pouco dinheiro tem que estar sempre olhando para ver como ele é gasto. Eu digo que cada R$ 1 que tem na SMS tem que valer R$ 1 e não R$ 0,80”, disse Beatriz Nadas, que é superintendente da Saúde há cinco anos e assumiu o cargo com a saída de Márcia Huçulak.

Fonte: Nosso Dia
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