Também serão adequadas as rampas de acessibilidade situadas nas esquinas da praça e das ruas limítrofes. As duas bancas de revista existentes mudarão de lugar e uma delas – a que fica próxima à esquina das ruas José Loureiro e Monsenhor Celso – será remodelada.
As mudanças incluirão ainda as floreiras e as lixeiras, que serão iguais às instaladas na Rua XV e colocadas em pontos diferentes da praça. Postes de sinalização e bancos, assim como os guarda-corpos situados junto à estação-tubo, também serão reposicionados. Os canteiros serão mantidos e, alguns, sofrerão pequenas modificações de tamanho. A araucária situada no canteiro de frente para a Rua Marechal Floriano Peixoto não será afetada.
A praça homenageia o compositor erudito e maestro brasileiro Antônio Carlos Gomes com a réplica da escultura em bronze talhada pelo escultor paranaense João Turin e, no piso, pedras decoradas com desenhos de harpas. Ambos serão mantidos. A escultura original com a figura do artista pode ser apreciada na exposição permanente instalada no térreo do Memorial de Curitiba, no Centro Histórico.
O local, no entanto, não é o único ponto da cidade a receber intervenções para melhorar a acessibilidade de pedestres na Regional Matriz. Também coordenadas pela SMMA, estão em andamento as obras no Jardim Botânico.
Planejadas pelo Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) e sob coordenação da Smop (Secretaria Municipal de Obras Públicas), estão sendo refeitas as calçadas da Rua Kellers, no Alto do São Francisco. A intervenção completa a obra iniciada logo abaixo, no Centro Histórico, a partir da Rua Claudino dos Santos, e que também chegou à Rua Voluntários da Pátria, entre a Praça Rui Barbosa e a Avenida Luiz Xavier.
As melhorias fazem parte do projeto Rosto da Cidade e do programa Caminhar Melhor. O primeiro abrange intervenções nos setores da região central de importância histórica, incluindo calçadas e fachadas de prédios. O segundo é dirigido também às demais regiões da cidade por meio da execução de calçadas e ciclovias, a fim de privilegiar a mobilidade ativa, ou seja, formas de deslocamento que não demandem queima de combustíveis. A Rua Bley Zornig, no Boqueirão, é um exemplo de obra já concluída.
Juntos, os investimentos na área somam R$ 180 milhões, entre obras em andamento e a executar.