O policial federal Ronaldo Massuia foi denunciado por homicĂdio qualificado, nesta segunda-feira (16), após os disparos contra o fotógrafo André Muniz Fritoli, de 32 anos. Ele morreu a caminho do hospital. O caso foi registrado dentro da loja de conveniĂȘncias de um posto de combustĂveis, na noite de primeiro de maio. O Ministério PĂșblico cita trĂȘs qualificadoras: motivo fĂștil, perigo comum e dificuldade de defesa. As qualificadoras servem para aumentar a pena, em caso de condenação. O policial federal também foi denunciado por outras sete tentativas de homicĂdio.
A confusão e os tiros foram registrados por câmeras de segurança, dentro da loja de conveniĂȘncias. Naquela noite, após ser agredido com um soco e ser expulso do local, Ronaldo Massuia retornou ao estabelecimento e fez os disparos contra as vĂtimas. Conforme as testemunhas, a confusão teve inĂcio com uma provocação do policial federal contra o segurança do posto de combustĂveis. O homem ainda aparentava sinais de embriaguez. Além do fotógrafo assassinado, outras trĂȘs pessoas foram baleadas. O policial federal também foi denunciado por peculato, que é a apropriação de bem pĂșblico.
O caso foi apresentado à Primeira Vara do JĂșri de Curitiba, que decide se vai aceitar a denĂșncia ou não. Quando foi indiciado, semana passada, a defesa disse que a ação foi causada devido a um surto psicótico. O policial federal ainda alegou legĂtima defesa. Ele permanece preso.