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Deputados e especialistas debatem enfrentamento às violências na primeira infância

O debate, como parte das atividades do Maio Laranja, mĂȘs da Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, foi mediado pela deputada Leandre

Por PR Portais

11/05/2022 às 09:24:41 - Atualizado hĂĄ
PR Portais

Em BrasĂ­lia, nesta terça-feira (10), a deputada federal Leandre Dal Ponte (PSD-PR), fez a mediação de um debate sobre o enfrentamento às mĂșltiplas violĂȘncias na Primeira Infância. O evento "DiĂĄlogo com Especialistas" foi organizado pela Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância, presidida pela deputada, e a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados.

O debate faz parte das atividades do Maio Laranja, mĂȘs da Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Durante o evento, foram abordadas as diferentes formas de violĂȘncia contra crianças, bem como maneiras de denĂșncia e proteção aos direitos fundamentais das crianças no perĂ­odo da Primeira Infância, que vai da gestação até os 6 primeiros anos de vida do ser humano.

Participaram do evento, o secretĂĄrio Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, no âmbito do Ministério da Mulher, da FamĂ­lia e dos Direitos Humanos, MaurĂ­cio Cunha, a fundadora do Instituto Viva Infância, ClĂĄudia Mascarenhas, o oficial de Monitoramento de Avaliação da Unicef, Danilo Moura, e a coordenadora executiva da Rede Não Bata, Eduque, MĂĄrcia Oliveira.

De acordo com o secretĂĄrio Nacional, houve um aumento no nĂșmero de denĂșncias de violĂȘncia contra crianças, após o perĂ­odo de pandemia da Covid-19, pelo Disque 100, erviço disseminação de informações sobre direitos de grupos vulnerĂĄveis e de denĂșncias de violações de direitos humanos do Governo Federal.

"Ainda existe uma subnotificação grande, pela própria natureza da violĂȘncia. No geral, 80% dos casos de abuso e violĂȘncia sexual se dão no ambiente doméstico. Por isso, os nĂșmeros aumentaram agora: as professoras e professores fazem as denĂșncias. Porque quando a criança estĂĄ em casa, não pega o telefone pra denunciar. Ela precisa que outro adulto, fora daquele ambiente, perceba o que estĂĄ ocorrendo e faça a denĂșncia", disse o secretĂĄrio.

A deputada Leandre destacou que os problemas de segurança pĂșblica enfrentados, atualmente, no Brasil, poderiam ter sido evitados se as autoridades jĂĄ tivessem olhado com mais atenção para a violĂȘncia contra as crianças e adolescentes no passado.

Ela destacou o trabalho do Pacto Nacional pela Primeira Infância, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), criado em 2019 pelo CNJ como uma estratégia de fortalecimento da rede voltada à promoção, à proteção e à defesa dos direitos das crianças brasileiras na primeira infância.

"Uma das iniciativas que tivemos, desde 2019 através do pacto foi justamente a governança colaborativa, onde todos os atores unem esforços para que a gente possa ter um resultado mais efetivo", completou.

Fonte: PR Portais
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