Maringá quer estreitar relações comerciais e institucionais com cidade da China. Esse é o objetivo da instituição de Yongzhou, na província de Hunan, na China, como cidade-irmã de Maringá. Os vereadores de Maringá votam esse projeto de lei na sessão desta terça-feira, 10.
O vereador Alex Chaves, do MDB, líder do Executivo na Câmara, explica que essa nomeação é fundamental para os assuntos comerciais, como exportação e importação. "Na prática, é uma iniciativa para que as relações comerciais, culturais, sejam estreitadas. Nós temos muito interesse comercial com essa cidade, uma vez que é uma região portuária, com produção de tecnologia muito grande, e sabemos o quão importante é, nos dias de hoje, que o comércio internacional esteja pujante. Maringá está se preparando muito para o futuro e nós sabemos que quanto mais próximos estivermos desses polos comerciais, [mais] benefícios para os empresários aqui da cidade", afirma.
O secretário de Inovação, Aceleração Econômica e Turismo, Marcos Cordiolli, explica como está sendo feito o relacionamento com a cidade chinesa. "A nossa irmandade é diferente daquelas que, tradicionalmente, eram realizadas pelos municípios brasileiros. Trata-se, na verdade, de um protocolo de cooperação econômica entre duas subregiões nacionais. Yongzhou é hoje um porto global, tem transporte de passageiros muito forte, é um grande movimentador de containers? eles também são uma região que hoje consome muitos produtos da área do agronegócio, da indústria têxtil, da moda, e é também uma região que tem muitas parcerias na área de tecnologia. Então, é um parceiro perfeito para Maringá", considera o secretário.
Maringá já é cidade-irmã de Kakogawa, no Japão; Leiria, em Portugal; General San Martin, na Argentina e Citta Do Caserta, na Itália.