Não são raros os casos de médicos homens acusados de abusar de pacientes mulheres nos consultórios ou hospitais do país. Uma das últimas situações mais famosas e polêmicas foi a do médico ginecologista obstetra Renato Kalil, acusado de violência obstétrica, assédio moral e abuso sexual por, ao menos, 6 mulheres de Salvador (BA).
Em Paranaguá, uma situação semelhante foi registrada, por meio de Boletim de Ocorrência (BO), na 1ª Subdivisão Policial (SDP), contra o médico ginecologista obstetra e servidor público aposentado do Instituto Médico Legal (IML), Amauri Bilieri, de 63 anos, na tarde de terça-feira (3). Uma mulher de 25 anos contou ao marido que o médico estava agindo de forma suspeita e a teria feito se masturbar na frente dele, movendo as mãos dela. Foram momentos de terror que ocorreram, segundo ela, duas vezes.
Ele trancava a porta para não ser perturbado nos exames com ela para verificar o DIU que ela tinha colocado para não engravidar. Na segunda vez, muito perturbada, relatou ao marido que esperava do lado de fora e teriam sido interpelados pelo médico que teria pedido desculpas e pedido para que o caso não fosse para frente. Ele teria fugido do local antes da chegada dos policiais.
A blogueira recebeu a nota oficial da defesa do médico e coloca abaixo na íntegra.