Situação aconteceu em Maringá, neste domingo (13). Mulher e bebê foram encaminhados ao hospital logo depois; ela e o filho estão bem, segundo socorristas. Depois dos apuros, as equipes dos bombeiros e do Samu conseguiram atender a mulher, encaminhando ela e o filho para o hospital
Divulgação/Samu
A manhã deste domingo (13) não foi nada tranquila para uma grávida que mora Maringá, no norte do Paraná. Uma mulher de 26 anos começou, por volta das 4h, a ter contrações de parto. Perto de 8h, como estava sozinha em casa, resolveu chamar o socorro.
Contudo, ao chegar no local, a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) se deparou com um "problema" que impediu a entrada: dois cães, vira-latas, bravos no quintal.
Pituca
Honório Silva/RPC
Segundo os socorristas, a mulher mora em um terreno que tem três casas. Os cães pertencem a uma vizinha.
Bravos com a presença dos socorristas, foi necessário acionar o Corpo de Bombeiros para acalmar os animais e garantir a segurança da equipe.
Escoveira
Honório Silva/RPC
"Tivemos que recuar porque primeiro é a segurança da cena, a segurança da equipe. Nós acionamos os bombeiros via central, que vieram bem rápido. Feito este trabalho por eles nós entramos, conseguimos ter acesso onde a mãe estava", lembrou Rafael Silva, técnico em enfermagem.
Neste intervalo, o bebê nasceu. A mulher deu à luz na cama dela e sem ajuda de ninguém.
Depois dos apuros, as equipes dos bombeiros e do Samu conseguiram atender a mulher, encaminhando ela e o filho para o hospital para receberem atendimento adequado pós-parto e, também, para realizar procedimentos necessários para o bebê.
De acordo com informações do Samu, a mãe e o bebê passam bem.
Situação aconteceu neste domingo (13), em Maringá, no norte do Paraná
Divulgação/Samu
Camila Cavaglier, médica do Samu, detalhou o acontecimento depois que a equipe conseguiu acessar o local. Ao conversar com a mulher, ela descobriu que a mãe queria ter o filho em casa.
"Ela estava bem, calma, com um pouquinho de sangramento que logo foi contigo também. A gente realizou o resto dos passos do parto [...] Foi um desejo dela [ter o filho em casa]. Mesmo que a gente tivesse entrado e ela ainda estivesse em trabalho de parto, e ela tivesse feito essa solicitação, a gente respeita a mãe, né. Faríamos o parto lá dentro e depois encaminharia para a ambulância".
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