Maringaenses estão entre os principais compradores de apartamentos de luxo em Camboriú

Um mercado não enfrenta crise. Em plena pandemia, o mercado de luxo no Brasil se expandiu. Uma das explicações para o bom desempenho é que sem poder viajar e gastar no exterior os endinheirados investiram em bens. E Balneário Camboriú, em Santa Catarina, é um dos destinos para os milhões poupados. Empresários da indústria e do agronegócio estão entre os principais compradores e muitos são maringaenses, segundo o corretor de imóveis Bruno Cassola.

“Maringá é uma das cidades que mais compra aqui em Camboriú. Com certeza é um povo que ama a praia e Camboriú. E tem um volume de vendas muito grande”, afirma Cassola.

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Os apartamentos de luxo nem podem ser chamados assim, principalmente as coberturas. No setor imobiliário os imóveis são chamados de mansões suspensas. Essas mansões ocupam todo um andar, têm piscina privativa com borda infinita, pedras de mármore em vez de porcelanato, ar-condicionado central e janelas do chão ao teto para apreciar a vista, afinal são apartamentos à beira-mar. E o mais chique: grifes internacionais assinam móveis, peças decorativas, revestimentos e designer nas áreas comuns.

Os preços são tão altos quanto os arranha-céus. Bruno dá o exemplo de um empreendimento lançado há um ano ao preço de quatro milhões de reais cada apartamento. 90% dos imóveis foram vendidos e as unidades que restaram hoje custam cinco milhões de reais. “Já teve uma valorização de um ano pra cá. Hoje as obras, já estão em andamento. Aproximadamente na primeira e segunda laje. E temos certeza, que é questão de mais 12 meses para não existir mais nada”, diz.

“É uma demanda e desejo por pessoas de todo o Brasil. Tem clientes de São Paulo, norte do Brasil. E principalmente indústria, empresários do ramo da industria e do agronegócio. Na qual hoje, é o seguimento que mais compra e investe em Camboriú”, complementa.

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Balneário Camboriú também atrai muitas celebridades. Mas o boom imobiliário não está livre de polêmicas. Há quem alerte para o paredão de prédios na orla marítima, impedindo que o sol chegue até os banhistas que estão na praia.”Esse assunto é muito polêmico, sempre fez sombra. Temos um formato de bainha. A barra norte, sofre um pouco mais com isso. Claro, que tivemos o alargamento da faixa de areia, e esse foi o primeiro motivador para termos esse boom imobiliário.

“Onde pessoas do Brasil inteiro, de lugares nunca vistos antes. Que viram comprar imóveis aqui. E a barra sul, como tem o formato curva de orla. Já não tem sombra. A sombra vai para a praia e do lado do rio. Uma das funções do alargamento, foi gerar um pouco de sol a mais”, finaliza.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.