Devidamente posicionado, JWST terá que fazer pequenos ajustes em seu caminho ao longo da vida. A cada 20 dias ou mais, o telescópio disparará seus propulsores por dois a três minutos de cada vez para garantir que ele permaneça no caminho certo em sua órbita.
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Em última análise, esses ajustes determinarão quanto tempo o JWST pode permanecer ativo no espaço. Quando o propulsor acabar nos próximos 10 a 20 anos, é quando a missão do observatório vai acabar.
O L2 é um lugar muito atraente para esse observatório por uma variedade de razões. Talvez a maior vantagem seja o quão longe está da Terra e do Sol.
JWST foi feito para coletar luz infravermelha, um tipo de luz que está associada ao calor. Por causa dessa escolha de design, o telescópio deve permanecer extremamente frio o tempo todo.
É por isso que ele está equipado com um protetor que sempre estará de frente para o Sol, um escudo solar que refletirá o calor da estrela e manterá o telescópio extra frígido. Ainda assim, qualquer objeto próximo que emite calor e luz infravermelha pode estragar as observações de JWST se a Nasa não tomar cuidado.
Ao colocar o telescópio a quase 1,6 milhão de km de distância do nosso planeta, a Nasa está garantindo que a luz infravermelha vinda da Terra e da Lua não interferirá ou aquecerá o telescópio.
Esse capítulo encerra a arriscada jornada do observatório através do cosmos, abrindo caminho para que a ciência finalmente comece. Ainda temos que esperar um pouco mais para que JWST inicie suas observações.
Cientistas e engenheiros logo começarão a alinhar os espelhos do telescópio, testando todos os seus instrumentos para garantir que eles estejam prontos para coletar as primeiras imagens extraordinárias das estrelas e galáxias mais antigas do Universo.
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