O delegado Marcelo Magalhães, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), ressaltou à Banda B que a identificação da vítima só será confirmada através de exames no Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba.
"Vamos pedir um exame de DNA. Algum familiar tem que colaborar e fornecer o material genético. A partir disso teremos certeza de que se trata da mesma pessoa em um crime que estamos investigando", pontuou.
O crime do qual Magalhães destacou é, possivelmente, um caso de latrocínio, que é roubo seguido de morte. As investigações começaram logo após o desaparecimento do empresário que, segundo familiares, tinha quase três milhões de reais no banco.
"As circunstâncias [do crime] ainda estão obscuras porque não sabemos se os bandidos queriam apenas roubar a vítima ou acabaram matando ela para consumar o crime", completou.
Informações do Sistema de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil, apontam que Muller tem cabelos curtos grisalhos e olhos azuis. De acordo com Magalhães, as características e o período que o corpo esteve no local no Prado Velho, indicam a confirmação das possibilidades.
"Nós fomos ao local para tentar levantar algum indicio de que se trata deste empresário. Por ora, não temos confirmação, mas não descartamos a possibilidade", concluiu o delegado à Banda B.
A polícia foi acionada ao terreno que é de uma antiga fábrica na região, por um morador de rua. Segundo a polícia, há a hipótese de que o corpo tenha sido em incendiado no local.
"Percebe-se que foi ateado fogo no corpo, mas não dá para precisar quando", explicou o cabo Arnaldo, do 12.º Batalhão da Polícia Militar, à Banda B nesta manhã.
As investigações seguem com a Polícia Civil.