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FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) teve lucro de R$ 8,46 bilhões em 2020 e deve distribuir a maior parte disso para as contas dos trabalhadores. A distribuição de lucros será em agosto.
O resultado financeiro do FGTS em 2020 foi aprovado nesta 3ª feira (29.jun.2021) pelo Conselho Curador do Fundo. O resultado é 25% menor que o registrado em 2019, quando o FGTS teve lucro de R$ 11,3 bilhões e
distribuiu R$ 7,5 bilhões disso para os cotistas.
Em 2020, o FGTS teve R$ 33,5 bilhões de receitas e R$ 25 bilhões de despesas. Houve queda de 13,4% das receitas e de 9% das despesas.
O governo disse que
“no contexto da pandemia, o FGTS realizou uma série de ações que contribuíram com milhares de trabalhadores, empresas e mutuários que financiam suas casas próprias”.
Entre essas medidas estão o
saque emergencial, o
adiamento dos recolhimentos e a
suspensão temporária da cobrança dos empréstimos concedidos pelo Fundo. Só o saque emergencial liberou R$ 24,2 bilhões a 31,7 milhões de trabalhadores.
Distribuição de lucros
Apurado o lucro de 2020, o FGTS vai definir quanto desse resultado será distribuído aos trabalhadores que têm contas no fundo. O valor será definido no fim de julho, para que os depósitos ocorram em agosto.
A ideia do Conselho Curador do FGTS é distribuir o valor necessário para que o rendimento do fundo cubra a inflação de 2020, que foi de 4,52%. Sem a distribuição de parte dos lucros, o FGTS rendeu 3% ao ano (TR + 3%).
Desde 2016, quando o FGTS começou a distribuir parte dos lucros aos cotistas, o rendimento do Fundo supera a inflação. Nos últimos 2 anos, o retorno do FGTS também bateu o da poupança.
