Através de uma carta de autorização, o FDA explicou que o medicamento para combater a Covid-19 deveria ser tomado apenas quando outras opções não estivessem disponíveis. Os índices sobre a eficácia foi positivo, sugerindo uma redução de 50% em casos de Covid-19 em estado grave, por outro lado, o número foi reduzido para 30% após a análise final incluir mais casos.
Além disso, por mais que o tratamento ter tido ensaios clínicos, ainda há preocupações sobre a pílula da Merck. Tanto que o FDA não autorizou a pílula da Merck para menores de 18 anos por poder afetar o crescimento dos ossos e cartilagens.
Oito cápsulas de molnupiravir são tomadas de forma oral durante cinco dias, para um total de 40 cápsulas. Ademais, o medicamento já foi autorizado na Grã-Bretanha e na Dinamarca.
Também não é recomendada para uso em mulheres grávidas, pela possibilidade de dano fetal, que foi identificado em testes em animais. Alguns especialistas independentes convocados pelo FDA votaram a favor da autorização do molnupiravir e vários que votaram "não" pelos riscos potenciais, em dezembro.
Fonte: O Globo