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Meta vai recorrer de decisão no Reino Unido para não vender o Giphy

Por Da Redação

24/12/2021 às 03:24:49 - Atualizado há

A Meta Platforms vai recorrer da decisão da Autoridade de Concorrências e Mercado do Reino Unido (CMA) que ordenou a venda da plataforma de animações Giphy. De acordo com a controladora do Facebook, as evidências usadas pela CMA não apoiam a conclusão do órgão.

No início de dezembro, a CMA decidiu que a propriedade do Giphy pela Meta era uma ameaça para os rivais da empresa. Segundo o órgão, o fato da Meta ser dona da plataforma de GIFs poderia impactar de maneira relevante na concorrência dentro do mercado de publicidade gráfica.

Entrave no Reino Unido

Sede do Facebook na Califórnia
Negócio foi aprovado sem muitos problemas nos Estados Unidos, mas encontrou entraves no Reino Unido. Crédito: Company Headquarters/Google Maps

A Meta, que naquele momento ainda se chamava Facebook, comprou o Giphy por US$ 400 milhões (R$ 2.2 bilhões, na cotação atual), em maio de 2020. A aquisição foi aprovada pela Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos.

Porém, no momento de validar a negociação no Reino Unido, os argumentos usados pela Meta não foram aceitos pela CMA. A decisão do órgão surpreendeu muita gente, já que o CMA nunca havia bloqueado nenhuma negociação deste porte envolvendo grandes empresas de tecnologia.

Segundo um porta-voz da Meta, a empresa vai buscar a suspensão da ordem de desinvestimento junto ao órgão, porém, não deu detalhes sobre qual será sua estratégia de defesa e quais argumentos serão rebatidos. A apelação, inclusive, não deve acontecer no ano de 2021.

Prejuízo à competição

Atualmente, metade do tráfego da biblioteca de imagens do Giphy vem das redes sociais controladas pela Meta: Instagram, Facebook e WhatsApp. Porém, usuários de plataformas concorrentes, como o Twitter e o TikTok, também usam o Giphy em seus conteúdos.

A ordem de desinvestimento do CMA teve como base o temor de que os usuários dessas plataformas tenham alguma restrição no acesso à biblioteca do Giphy, ou tenham que compartilhar dados de seus usuários com a Meta em troca do acesso às animações.

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A Meta, por sua vez, garantiu que não iria fazer nenhuma alteração nos termos de uso do Giphy para os concorrentes e nem coletaria dados adicionais para uso dos GIFs. Este segundo ponto, porém, está restrito a animações que não usam mecanismos de rastreamento, como pixels ou os recém-quase-finados cookies.

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Fonte: Olhar Digital
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