Com o auxílio da equipe de segurança do Athletico, a Polícia Civil do Paraná conseguiu identificar os dois torcedores que fizeram gestos racistas para a torcida do Atlético-MG na final da Copa do Brasil 2021, realizada na Arena da Baixada, em Curitiba. Segundo a polícia, os dois são irmãos e atuam como advogados em Londrina, na região norte do Estado.
” O principal era identificar os torcedores, o que conseguimos. Agora, vamos avaliar se fazemos uma carta precatória, se serão ouvidos em Londrina, depois que os localizarmos. Acredito que estavam passando a mão na pele, o que pode ser um gesto racista. Vamos apurar”, disse o delegado Luiz Carlos Oliveira ao jornal O Globo.
A cena em que ambos imitam macacos foi flagrada pela jornalista Bianca Molina, que publicou o vídeo no Twitter. A cena viralizou no dia seguinte e, desde então, a polícia trabalhava para identificar os torcedores do Athletico.
Futebol não tem nada a ver com racismo. Racismo NÃO É zoeira. Racismo NÃO é corneta. Racismo NÃO É mimimi.
RACISMO É CRIME.
Esses dois homens ficaram boa parte do 2°tempo imitando macacos e gesticulando de forma pejorativa para torcedores do Atlético-MG – provavelmente, negros. pic.twitter.com/1bOBVSzhrh
— Bianca Molina (@biimolina) December 16, 2021
Em outro episódio na final da Copa do Brasil, uma torcedora do Athletico que estava em um camarote imitou um macaco para torcedores do mesmo time. A comerciante, de 24 anos, não teve o nome divulgado e foi identificada pela polícia. Antes de ser intimada, ela foi até a Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos) e acabou indiciada.
Outra situação foi do advogado, também torcedor do Athletico, que acabou demitido por jogar um copo de cerveja no empresário Luciano Hang, dono da Havan.