Itaipu supera desafios e compartilha suas conquistas com Foz do Iguaçu em 2021

O ano de 2021 foi especialmente desafiador para a Itaipu Binacional. Do enfrentamento da mais severa estiagem desde o início da operação da usina ao período mais agudo da pandemia de covid-19, passando pelo acompanhamento da evolução de uma série de obras estruturantes e o apoio à retomada do turismo, a hidrelétrica brasileira e paraguaia mobilizou esforços para superar, uma a uma, as dificuldades de um ano singular. 

Em 2021 a Itaipu encara o período de menor afluência em seu reservatório desde o primeiro giro de suas turbinas, em maio de 1984. No entanto, justamente neste ano tão seco a usina registrou seus melhores índices de produtividade – calculada pela relação entre a quantidade de energia gerada e o volume de água que passa pelas unidades geradoras (vazão turbinada). 

É diferente da produção – que é a quantidade absoluta de energia produzida em um determinado período de tempo, índice que historicamente notabilizou a Itaipu como a maior geradora do planeta. 

Em 2020, o índice de produtividade foi de 1,087 megawatt médio por metro cúbico de água por segundo (MWmed/m³/s) – a melhor marca anual, até então. Até novembro deste ano, a produtividade foi ainda maior: 1,0974 MWmed/m³/s. Em outras palavras, nunca a água foi tão bem aproveitada na Itaipu como em 2021. Assim, a poucos dias do fim do ano a Itaipu se aproxima de mais um recorde histórico anual de produtividade.

Isso só está sendo possível graças ao empenho das equipes binacionais da área técnica da usina, que fazem Itaipu atender aos requisitos dos setores elétricos do Brasil e do Paraguai da forma mais eficiente possível, gerando energia no melhor ponto de operação das unidades geradoras, no qual o consumo de água é menor. Para que isso aconteça, é necessário que as máquinas estejam disponíveis para geração, o que demanda um trabalho coordenado entre diversas áreas, sobretudo de operação e de manutenção da usina. 

“Mão amiga na pandemia”

Foz do Iguaçu e região viveram o pico da pandemia em 2021 e, em um momento tão sensível e dramático, a Itaipu tornou-se a principal parceira da Prefeitura e do governo do Paraná no combate à covid-19 e na mitigação dos seus efeitos econômicos no Oeste do Estado. Para isso, a empresa investiu R$ 86 milhões em uma série de ações.

Entre elas, a implantação de uma ala exclusiva para a covid-19 no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, com 50 leitos de UTIs e 22 de enfermaria (além da contratação de mais 15 leitos de UTI do Hospital Madre de Dio, como reforço); a aquisição de equipamentos e insumos hospitalares para a 9ª Regional de Saúde do Paraná, por meio de diversos convênios; compra e distribuição de mais de 80 mil testes PCR e apoio ao Centro de Medicina Tropical para a análise dos testes de covid-19, o que reduziu significativamente o tempo de espera dos resultados; e a ampliação do Fundo de Auxílio Eventual, uma importante ajuda à população mais necessitada, atendendo aos pedidos de 86 entidades beneficentes com a compra de insumos essenciais, como alimentos e materiais de limpeza e higiene, por exemplo.