Dois adolescentes suspeitos de participação em homicídios em Maringá e Sarandi foram apreendidos nesta quarta-feira, 15, em Maringá. Um adulto também foi preso na operação que reuniu policiais civis de Maringá e de Sarandi. Eles foram localizados no Parque das Laranjeiras, em Maringá.
Segundo o delegado de homicídios de Maringá, Diego Almeida, os suspeitos têm envolvimento nos homicídios que aconteceram na Avenida Petrônio Portela e no Parque do Ingá, em Maringá, e na execução que aconteceu no Hospital Metropolitano de Sarandi.
A motivação seria disputa por tráfico de drogas. “Desde o início das investigações, nós já suspeitávamos que esses homicídios estariam ligados com disputas do tráfico de drogas, envolvendo criminosos de facções rivais de Sarandi. Especialmente o [caso] da Petrônio Portela, nós identificamos que no homicídio [que ocorreu] no dia anterior, em Sarandi, foi utilizado o mesmo carro, um Siena. Por meio dessas informações, atuando em conjunto com policiais civis de Sarandi, nós conseguimos determinar onde estaria esse veículo”, explicou o delegado.
Segundo ele, nesta quarta-feira, as equipes foram até o local identificado na investigação e encontraram três suspeitos: dois adolescentes, de 16 e 17 anos, e um adulto de 22 anos. “Nesse flagrante, nós conseguimos encontrar uma espingarda calibre 12, diversos entorpecentes, e o veículo suspeito de ser o utilizado nos dois homicídios. Eles, ao serem questionados a respeito de todos os vestígios que foram encontrados, confirmaram a participação nos dois homicídios de Maringá e nesse homicídio de Sarandi”, afirmou Almeida.
O delegado destacou que a disputa do tráfico de drogas levou os suspeitos a cometerem assassinatos contra rivais. “Certamente os mandantes são os chefes dessas organizações criminosas. Mas, neste momento, a gente ainda não tem elementos concretos nesse sentido, são apenas suspeitas, mas esses elementos serão melhor trabalhados no decorrer das investigações. A gente já identificou que seriam dois mandantes principais”.
De acordo com o delegado, com as prisões dos suspeitos, as equipes devem continuar cumprindo diligências para tentar encontrar outras armas.
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