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Jovens lideram ausência para 2ª dose da vacina; Sesa pede busca ativa por 1 milhão de atrasados

Por Da Redação

09/12/2021 às 14:36:28 - Atualizado há

O setor de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde afirma que parte dos municípios do Paraná precisa adotar estratégias de busca ativa para aplicar a segunda dose da vacina contra a covid-19. Segundo a pasta, mais de um milhão de paranaenses não retornaram aos postos de saúde para concluir o esquema vacinal contra o coronavírus. As autoridades sanitárias alertam que a proteção conferida pelas vacinas só chega à margem prometida pelas fabricantes após a segunda dose.

Segundo dados abertos do Localiza SUS, do Ministério da Saúde, o Paraná se aproxima da marca de 18 milhões de aplicações de vacinas contra a covid-19. Pouco mais de sete milhões de paranaenses iniciaram a imunização, sendo que cinco milhões e 843 mil concluíram o ciclo vacinal. A diferença entre as aplicações de primeira e segunda dose no Paraná é de 1 milhão e 247 mil.

Parte dessa diferença pode ser explicada pelos adolescente de 12 a 17 anos que receberam a primeira dose da vacina da Pfizer recentemente e precisam aguardar o intervalo entre as doses. No entanto, essa diferença também é observada em outras faixas-etárias: entre a população na casa dos 20 anos, mais de 330 mil não retornaram para a segunda dose; na faixa dos 30, mais de 190 mil; nos 40, quase 110 mil; nos 50, mais de 55 mil; entre os idosos a partir de 60 anos, entre os mais de um milhão e 800 mil vacinados, 36 mil não retornaram para a segunda dose.

O secretário de Estado da Saúde do Paraná lembra que a vacina contra a covid-19 permitiu uma drástica redução das mortes, que caíram 94% em novembro, na comparação com o ápice da pandemia, em março. Com a introdução de novas variantes do coronavírus e o período de festas de fim de ano, Beto Preto reforça o apelo para que todos colaborem com a campanha de vacinação:

Ontem (8), as farmacêuticas BioNTech e Pfizer informaram que três doses da vacina desenvolvidas por elas contra a covid-19 é capaz de neutralizar a variante ômicron do coronavírus. As empresas sediadas na Alemanha e nos Estados Unidos informaram, ainda, que poderiam entregar uma vacina específica para proteger contra essa mutação até março de 2022. Na primeira rodada de testes, BioNTech e Pfizer afirmaram que duas doses da vacina contra a variante ômicron resultaram em anticorpos neutralizantes mais baixos.

No entanto, a dose de reforço levou a eficácia a um patamar semelhante da proteção que duas doses oferecem contra o vírus original, identificado pela primeira vez no final de 2019, em Wuhan, na China.

Reportagem: Angelo Sfair

Fonte: BandNews
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