A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nesta quarta-feira (8) o balanço semanal da pandemia de Covid-19. Os números confirmam que a incidência alcançou um pico entre os dias 29 de novembro e 5 de dezembro, com aumento também no número de mortes em todo o mundo.
Foram reportados 4 milhões de novos casos globalmente, sendo que o total de mortes subiu 10% no período. Desde o início da pandemia, quase 265 milhões de pessoas foram infectadas e mais de 5,2 milhões morreram.
O continente africano foi a região onde houve a maior subida de novos casos de Covid-19 na última semana: uma alta de 79%. Já a região das Américas registrou 21% a mais de pessoas infectadas.
Os países com os maiores números de novos casos são Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França e Rússia. A OMS na Europa também divulgou que a incidência da Covid-19 entre crianças mais novas está entre duas a três vezes maior do que a média da população.
Segundo a agência, continua sendo de extrema importância o uso de máscaras, a ventilação nas salas de aula e os testes de rotina. Embora a vacina para crianças de 5 a 11 anos seja uma decisão de cada país, a OMS Europa lembra que imunizar menores de idade ajuda a reduzir a transmissão da Covid-19 e também os protege de casos de Covid longa ou da síndrome inflamatória multissistêmica.
Em seu relatório, a OMS afirmou que 57 países já confirmaram casos da nova variante Ômicron, mas a Delta continua sendo predominante em todo o mundo. Segundo a agência, ainda não se sabe se a Ômicron é mais transmissível, mas o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças já trabalha com a possibilidade de a nova variante se tornar dominante no continente europeu até janeiro.
Existem ainda poucas evidências para se avaliar a gravidade da Ômicron. Mas, entre os mais de 200 casos identificados na Europa, os sintomas têm sido considerados leves, e alguns pacientes sequer tiveram sintomas.
Análises preliminares também sugerem que as mutações presentes na Ômicron podem reduzir as atividades dos anticorpos, reduzindo a proteção na imunidade natural.
A OMS continua trabalhando com pesquisadores para entender a eficácia dos tratamentos para a variante Ômicron, mas já confirma que bloqueadores da proteína interleucina-6 e corticóides continuam sendo eficazes para casos severos da Covid-19.
Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News