Dois dos três suspeitos de envolvimento na morte de Amanda Albach, de 21 anos, foram soltos pela polícia. Conforme as investigações, não existem elementos que comprovem envolvimento deles no crime. O suspeito de atirar contra a jovem, no entanto, continua preso.
Para o advogado da família de Amanda, Michael Pinheiro, a soltura dos suspeitos já era esperada, uma vez que o envolvimento dos dois era descartada durante a colhida de depoimentos.
O corpo da vítima foi sepultado no Cemitério Municipal de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, no último domingo (5). Ela estava desaparecida desde 15 de novembro e o corpo foi encontrado na sexta-feira (3), enterrado em uma praia de Laguna, em Santa Catarina. O local foi descoberto após a prisão temporária de três suspeitos pela morte da jovem: dois homens e uma mulher, detidos em Canoas, no Rio Grande do Sul, na última quinta-feira (2).
Segundo o delegado responsável pelo caso, Bruno Fernandes, as investigações indicam que Amanda foi morta no dia 15, logo após mandar uma mensagem para a família à noite afirmando que retornaria a Fazenda Rio Grande no dia seguinte. Um dos suspeitos afirmou em depoimento que ela teria sido obrigada a cavar a própria cova.
Ainda conforme a apuração da polícia, a jovem esteve no dia 14 de novembro em um festa em Florianópolis e depois retornou para a casa em que estava em Imbituva com os três então suspeitos, também em Santa Catarina. Segundo a polícia, a motivação exata do crime e a relação do atirador com o tráfico de drogas continuam sendo investigadas.
Reportagem: Leonardo Gomes