Durante o debate de abertura, os membros do Grupo de Puebla concordaram que é necessário unir forças contra o avanço de ideologias de extrema direita e do fascismo na região.
Uma das declarações aprovadas nesta quarta-feira (1) condena a perseguição contra jornalistas que participaram da investigação "Pandora Papers", que revelou a relação de 11 autoridades, entre ex-chefes de Estado e ministros em função com empresas em paraísos fiscais. As revelações da investigação jornalística chegaram a resultar na abertura de processo de impeachment contra o presidente chileno Sebastián Piñera. A proposta acabou sendo barrada pelo Senado.
O Grupo de Puebla denuncia que o presidente equatoriano Guillermo Lasso, também citado no Pandora Papers, estaria hostilizando parlamentares opositores da comissão de garantias constitucionais da Assembleia Nacional, que investiga a relação do ex-banqueiro com empresas offshore no exterior.
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Após o encerramento do VII Encontro, o Grupo de Puebla emitirá uma declaração final.