Entre as big techs, o assunto da vez são os “mundos virtuais” ou metaverso, fato que inspirou até a mudança do nome do Facebook para Meta e já influencia na cotação de algumas criptomoedas.
Entretanto, diferente das rivais, o Google, pretende adotar uma estratégia diferente, continuar apostando no que já está dando certo há anos na empresa: seu motor de buscas.
Pelo menos é o que indica Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet — a dona do Google chegou a ultrapassar uma capitalização de US$ 2 trilhões graças aos ganhos registrados ao longo da pandemia.
Em entrevista à Bloomberg, o executivo afirmou que a missão da empresa nesse campo é “atemporal” e que “há mais necessidade de organizar as informações do que nunca”.
Pichai também reforçou que a tendência é que as pessoas façam cada vez mais perguntas aos seus dispositivos através de comandos de voz, sendo assim, cabe ao motor de buscas do Google “ser capaz de se adaptar a tudo isso”.
Vale lembrar que desde 2015, ano em que assumiu a gigante de buscas, Pichai decidiu focar em duas frentes: computação em nuvem e inteligência artificial. A Aphabet, inclusive, anunciou este mês um novo laboratório que vai utilizar IA para desenvolver remédios.
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Sobre o futuro que pode girar em torno de serviços baseados em realidade virtual e aumentada — setores em que o Google chegou a operar há alguns anos — Pichai diz que a empresa continua explorando essas tecnologias em uma nova divisão: “O futuro da computação imersiva sempre animou”, disse.
Por fim, sobre outros temas que movimentam o mercado, como blockchain e criptomoedas, o CEO revelou que, diferente de Tim Cook, ainda não possui criptoativos em seu portfólio pessoal de investimento.
Imagem principal: Vladimir Sukhachev/Shutterstock
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