Rossi diz que ter sido um "ícone" foi melhor parte da carreira

ROMA, 11 NOV (ANSA) – Se preparando para disputar seu último Grande Prêmio de MotoGP, o piloto italiano Valentino Rossi afirmou nesta quinta-feira (11) que ter sido um “ícone” da categoria foi a melhor parte da sua carreira.

Aos 42 anos de idade, Rossi vai se despedir da MotoGP em uma prova em Valência, na Espanha, que encerrará a temporada de 2021. A corrida está marcada para 14 de novembro.

“A melhor parte da minha carreira foi ter me tornado um ícone.

Nestes anos em que estive na pista, muita gente se interessou pelo motociclismo por minha causa, e esse esporte ficou mais famoso. Entre os pilotos falamos sobre as corridas, mas tendo sido um ícone é o que ficou de mais belo na minha trajetória”, disse Rossi.

O “Doutor” teve uma carreira de quase três décadas, sendo uma das mais vitoriosas e marcantes da história da MotoGP. Ele conquistou o coração de milhares de fãs e foi um dos grandes responsáveis pela popularização da modalidade.

O piloto de Tavullia venceu 115 corridas e subiu 235 vezes no pódio. Detentor de nove títulos mundiais, Rossi lamentou em não ter conquistado o décimo, mas afirmou que realizou seu grande sonho, que era ser campeão da MotoGP.

“Não tenho um sonho em particular para o futuro, o meu era ser campeão da MotoGP e fiz isso acontecer. Teria sido importante conquistar o décimo título, seria como fechar um círculo, mas não foi assim que aconteceu. Não estou reclamando, tive uma carreira muito longa e lutar pela vitória é sempre uma grande diversão”, comentou o piloto.

Apesar de ter tido uma carreira gloriosa na motovelocidade, Rossi falou que a decisão de deixar as pistas foi pior momento da sua trajetória na categoria.

“O meu pior momento foi quando decidi desistir. Perto de junho foi um período difícil, se eu fosse mais competitivo teria continuado, mas precisei desistir. Agora me sinto muito bem, tento me manter focado na corrida e dar o meu melhor”, finalizou.

O multicampeão revelou recentemente que não vai conseguir ficar afastado por muito tempo dos circuitos. O italiano admitiu que seguirá nas pistas em 2022, mas guiando carros de endurance.

(ANSA).