Agora, embora o mercado asiático ainda seja o alvo principal, a marca sino-australiana abre uma frente nos Estados Unidos com um novo nome — provavelmente Vmoto, em alusão à empresa-mãe —, onde deve encontrar uma concorrência já madura. Por lá, duas grandes empresas, Zero e Harley Davidson, dominam as vendas, enquanto, mais atrás no páreo, a italiana Energica tenta expandir suas operações com uma crescente incorporação de concessionárias. As três vendem modelos com preços iguais ou superiores a US$ 20 mil (cerca de R$ 110 mil na cotação desta sexta-feira).
No presente, apenas a Zero produz modelos de entrada, entre eles o atual S, que sai em torno de US$ 11.795 (em torno de R$ 65.330). É provavelmente neste filão que a Super Soco — ou Vmoto — planeja se infiltrar no continente americano, embora haja dúvidas sobre seu padrão qualitativo.
No Brasil, os modelos da Super Soco são distribuídos pela Energie Mobi, uma empresa com sede em São Paulo. Com preço médio de R$ 14.900, segundo números da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a moto de entrada possui um nome jocoso, CU (sigla para Change Urban), mas promete desempenho razoável, com autonomia de até 50 km, velocidade máxima de 45 km/h e motor de 1,2 kW na roda traseira. Suas variantes, CUX e CUX Ducati, custam cerca de R$ 3 mil a mais e trazem um motor elétrico superior, com 2,8 kWh, e alcance de até 70 quilômetros.
Acima das scooters, vem a motocicleta TSX, que ostenta um motor elétrico Bosch de 3 kW com torque de 14,3 kgfm e velocidade máxima de 75 km/h. As baterias são as mesmas utilizadas no Tesla Model S — o que já levou alguns a chamarem a Super Soco de “Tesla das Motos” (um exagero) — e permitem autonomia de 60 km no modo esportivo e 100 km no econômico. Tudo por um preço médio de R$ 20.900 nas concessionárias.
Outras motos disponíveis da marca no país são: a TC, com desempenho próximo à TSX, que sai por R$ 21,9 mil; e o modelo mais avançado, a TC Max, com motor Bosch de 5 kW, autonomia de 140 km/h e preço médio de R$ 34,9 mil.
Via Electrek
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