A nova técnica permite, por exemplo, conter-se satélites danificados que giram descontroladamente para repará-los, algo que antes não teria sido possível. “Você tem que pegar esse objeto louco flutuando no espaço e colocá-lo em uma posição onde possa ser manipulado por um braço de robô”, diz Abbott. “Mas se estiver girando fora de controle, você pode quebrar o braço do robô fazendo isso, o que apenas criaria mais detritos.”
Atualmente, os projetos em execução consistem em enviar missões ao espaço para recolher parte desses detritos, alguns materiais caros usados na construção de foguetes e satélites, para reutilizá-los aqui na Terra. “A NASA está rastreando milhares de detritos espaciais da mesma forma que os controladores de tráfego aéreo rastreiam aeronaves. Você tem que saber onde eles estão porque você pode acidentalmente colidir com eles ”, diz Abbott. “O governo dos Estados Unidos e os governos do mundo sabem desse problema porque há mais e mais dessas coisas se acumulando a cada dia que passa”, avalia o pesquisador.
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