A cassação do mandato do deputado estadual Delegado Fernando Francischini, do PSL, vai refletir em uma "dança das cadeiras" inédita na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Serão quatro trocas de deputados. Na prática, os votos do deputado Francischini foram desconsiderados, com isso o partido acabou perdendo as cadeiras na Alep. E o deputado maringaense Paulo Rogério do Carmo é um dos que perdeu o mandato.
Do Carmo diz que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) com uma cautelar, e o que partido também deve recorrer. Ele afirma estar confiante na reversão da decisão, mas que caso não ocorra, vai concorrer novamente nas eleições de 2022.
“É um momento de gratidão pela solidariedade que estou tendo dos maringaenses e de todo o Paraná. O Paraná e a classe política hoje está comovida porque estamos sendo retirados. Tanto que se falou em democracia, preservação dos poderes, mas não pensaram nas pessoas que viriam para baixo. [ ] Mas estou muito confiante que a gente consiga reverter, e se Deus não permitir daqui dez meses nós vamos para a eleição e confiante no trabalho que fizemos”, destaca.
O colunista da CBN Maringá, Tiago Valenciano, explicou no "O Assunto é Política" dessa quinta-feira, 28, como deve ficar a Alep com a saída de Francischini – ouça aqui.
Francischini foi cassado por ter propagado informações falsas em uma live, segundo o TSE, sobre urna eletrônica e o sistema de votação durante as eleições de 2018. A decisão também o deixa inelegível por oito anos. Em nota à imprensa, Francischini disse que lamenta o ocorrido e que vai recorrer ao STF para tentar reverter a de cisão.
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