Além disso, eles descobriram que o efeito foi mais forte entre aqueles que usam produtos com maiores quantidades de canabidiol (CBD), em oposição ao tetrahidrocanabinol (THC), e não foi afetado por aqueles que também tomavam antidepressivos comuns.
“É possível que parte da melhora dos sintomas relatada por usuários de cannabis medicinal possa ser atribuída a um efeito de expectativa, especialmente em consideração às baixas doses diárias de CBD relatadas pelos participantes em relação às usadas em estudos clínicos anteriores , explicou o time de cientistas.
De acordo com eles, “da mesma forma, os controles eram pessoas que estavam considerando o uso de cannabis medicinal para tratar sua condição. Portanto, também não é surpreendente que as pessoas que acreditavam que a cannabis medicinal pudesse ajudar em sua condição o suficiente para iniciar o uso perceberiam um benefício substancial”.
Portanto, os resultados positivos como esse merecem mais investigação, principalmente se puderem ajudar aqueles que não querem ou não podem tomar antidepressivos. Ainda mais que com o avanço da maconha medicinal e o uso recreativo em diversos países, pesquisas como essa publicada na Frontiers in Psychiatry ganham mais notoriedade.
Fonte: Science Alert
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