A variante Delta da SARS-CoV-2, que foi identificado na Índia pela primeira vez e já está presente em mais de 80 países, preocupa a Organização Mundial de Saúde (OMS) e, especialmente, países como o Reino Unido.
Cientistas britânicos já haviam relatado que a variante Delta do coronavírus "é 60% mais transmissível do que a variante Alfa, que antes era dominante no Reino Unido".
De acordo com o diretor europeu da OMS, Hans Kluge, a variante Delta "mostra maior transmissibilidade e alguma fuga imunológica estará pronta para se instalar na região, enquanto muitas das populações vulneráveis, acima de 60 anos, permanecem desprotegidas".
Enquanto a Argentina já fabrica doses da vacina russa, o Brasil aprovou há pouco a importação emergencial da Sputnik V, mas em caráter temporário e limitado. Após o rechaço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao imunizante desenvolvido pelo Instituto Gamaleya em abril, a agência brasileira autorizou a aplicação para até 1% da população, especialmente no Nordeste.
A importação foi solicitada pelos estados da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí.