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PF mira grupo suspeito de comprar celulares com notas falsas em Curitiba

Por Paraná Portal

01/09/2021 às 07:48:41 - Atualizado há
PF mira grupo suspeito de comprar celulares com notas falsas em Curitiba

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (1) uma operação para desarticular um grupo suspeito de introduzir em circulação grande quantidade de notas falsas em Curitiba.

A movimentação das cédulas falsas era feita através da compra de aparelhos celulares anunciados para venda em uma grande plataforma virtual. As compras eram realizadas com cédulas de R$ 100 falsas, com apenas três numerações de série diferentes. Conforme foi identificado na investigação policial, os suspeitos agiam de forma organizada para praticar os fatos criminosos e fizeram várias vítimas com suas ações.

Segundo a PF, estão sendo cumpridas 16 ordens judiciais, sendo seis mandados de prisão e dez de busca e apreensão em Curitiba e Contenda, na Região Metropolitana. Os mandados judiciais da operação Derrame foram expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal em Curitiba.

As investigações apontaram que os suspeitos possuíam funções distintas dentro do grupo investigado. O responsável pelo esquema monitorava os anúncios de venda de aparelhos celulares na plataforma virtual e criava, para cada contato com os vendedores, um usuário falso para iniciar a negociação. Já os outros suspeitos atuavam na parte operacional do grupo, se passando pelos usuários falsos criados e indo até as residências das vítimas para comprar os aparelhos celulares com o dinheiro falsificado.

O grupo é suspeito de praticar um grande número de ações criminosas, onde em cada compra eram repassadas entre 15 e 25 cédulas de R$ 100 falsas. Para obter lucro, os suspeitos efetuavam a venda dos aparelhos celulares, inclusive por intermédio de uma distribuidora de bebidas do pai de um dos investigados.

Com as medidas cumpridas no dia de hoje, a Polícia Federal espera identificar outros indivíduos que tenham participação nos fatos, bem como recuperar os bens vendidos pelas vítimas.

Os presos serão indiciados pelo crime de moeda falsa, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas podem ultrapassar 12 anos de reclusão.

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    Jornalista Luciana Pombo

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