PGR defende prisão domiciliar para Roberto Jefferson

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta 6ª feira (27.ago), ao Supremo Tribunal Federal (STF), parecer defendendo que o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, passe a cumprir prisão domiciliar. Detido pela Polícia Federal (PF) na cidade de Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, em 13 de agosto, o ex-deputado federal está no presídio Pedrolino Werling de Oliveira - conhecido como Bangu 8.

O parecer da PGR -- dado no âmbito de um pedido de habeas corpus no qual a defesa do político pede liberade ou prisão domiciliar para ele -- leva a assinatura da subprocuradora da República Lindôra Maria Araujo. Segundo ela, a prisão domiciliar e tornozeleira eletrônica bastam para "garantir a ordem pública". No Supremo, o caso está sob relatoria do ministro Edson Fachin.

Ainda para defender a saída de Roberto Jefferson do presídio, Lindôra cita o estado de saúde dele: "Verifica-se, portanto, a comprovação inequívoca da imprescindibilidade da prisão domiciliar para o indispensável tratamento médico incompatível com o sistema prisional". No pedido de habeas corpus, os advogados disseram que o cliente tem indicação para angioplastia coronariana e crise de pielonefrite (inflamação nos rins).