Polícia Justiça

Acusados de envolvimento na morte de psicóloga em Cascavel começam a ser julgados em Curitiba

Por BandNews

23/08/2021 às 12:32:02 - Atualizado há
Foto: reprodução


Começou nesta manhã (23) o julgamento dos cinco acusados de envolvimento na morte da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, em Cascavel, na região oeste, em maio de 2017. Dos cinco, somente um dos réus está presente, os demais acompanham e prestam depoimento de forma remota direto dos presídios onde estão detidos. Um inquérito da Polícia Federal (PF) apontou que a morte da psicóloga foi encomendada pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O tribunal de Júri é presidido pela juíza federal Gabriela Hard da 13ª Vara Federal de Curitiba. O Conselho de Sentença é formado por 4 homens e 3 mulheres.

Melissa de Almeida Araújo foi assassinada aos 37 anos, em 25 de maio de 2017, quando chegava em casa. Conforme o Ministério Público Federal (MPF), ela, o marido – um policial civil – e o filho, na época com 10 meses, foram vítimas de uma emboscada. Armados com pistolas 9mm, modificadas para rajadas de 30 tiros, os atiradores foram em direção ao veículo do casal e dispararam. O marido de Melissa, revidou e matou um dos envolvidos no crime. Melissa foi morta dentro de casa com dois tiros no rosto, o marido foi atingido por vários disparos. A criança não ficou ferida.

Melissa era psicóloga da penitenciária de Catanduvas, no oeste, desde 2009. Conforme o MPF, a servidora era considerada um alvo "fácil" para o PCC já que não andava armada. O crime teria sido cometido como uma forma de desestabilizar o sistema prisional de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

Segundo a investigação, o PCC entendia que o regime aplicado nessas unidades era opressor e não abria margem para regalias aos detentos. Além de Melissa, outros dois agentes penitenciários foram mortos. Em setembro de 2016 Alex Belarmino Almeida Silva, agente de Catanduvas, foi morto ao ser atingido por 23 tiros, também em Cascavel. Ele teve o carro interceptado pelos atirados. Em abril de 2017, Henry Charles Gama Filho, agente penitenciário de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foi assassinado em um bar da cidade.

O advogado Cláudio Dalledone, que defende Roberto Soriano, afirma que não existe nenhuma prova que aponte o réu como mandante do crime.

Fonte: BandNews
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