Federação PSDB-Cidadania Homologa Candidatos para Eleições em Curitiba

Na segunda-feira, dia 5 de agosto de 2024, a Federação PSDB-Cidadania realizou uma convenção partidária em Curitiba, oficializando seus candidatos para as eleições municipais deste ano. Durante o evento, a federação anunciou que não terá candidatura própria para a prefeitura de Curitiba, concentrando seus esforços na eleição para a Câmara Municipal, onde lançou 38 candidatos ao cargo de vereador.

Candidatos Oficiais

Entre os candidatos filiados ao PSDB, destacam-se nomes como Acyr Hafez José Filho, Carlos Roberto Carneiro, Chrystian Sobania Wowk, e Cleverson de Marins Prado. O Cidadania, por sua vez, apresentou candidatos como Adenir Antonio Maffioletti, Aldemi Alves de Moraes, e Anderson Fernandes Correa. A escolha dos candidatos seguiu critérios de representatividade e potencial de impacto nas políticas locais, com o objetivo de fortalecer a presença dos dois partidos na Câmara Municipal de Curitiba.

Decisão Estratégica

A federação decidiu não lançar candidato próprio para a prefeitura, optando por focar nas campanhas para vereador. Segundo Beto Richa, presidente estadual da Federação PSDB-Cidadania e deputado federal pelo PSDB, a estratégia visa maximizar a influência política nos municípios do Paraná, canalizando recursos e esforços para onde a federação acredita ter maior potencial de vitória.

Richa destacou a importância de atender aos pedidos de apoio dos candidatos em todo o estado, especialmente nas cidades menores, onde a presença política pode fazer uma diferença significativa. "Muitos candidatos e candidatas vinham solicitando a minha presença no interior, para participar de suas campanhas. A mesma estratégia havia sido sugerida pela direção nacional da Federação. Agora, espero poder atender a essas demandas", afirmou Richa.

Contexto Eleitoral

A convenção ocorreu em um momento crucial do calendário eleitoral, uma vez que a definição dos candidatos é um passo vital para as campanhas que antecedem o pleito de outubro. O foco na eleição legislativa é visto como uma manobra estratégica para consolidar a influência da federação na política local, garantindo representação e voz ativa nas decisões municipais.

A ausência de uma candidatura à prefeitura também reflete uma avaliação política de que, neste momento, a federação pode obter mais vantagens fortalecendo sua base legislativa, preparando terreno para futuras disputas majoritárias.