Geral gastos públicos

"Chavão de corte de gastos atrapalha debate", diz secretário de Haddad

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta-feira (26/6) que, muitas vezes, o chavão de corte de gastos atrapalha o debate em torno da dinâmica de crescimento das despesas.

Por Da Redação

26/06/2024 às 16:16:12 - Atualizado há
Foto: G1 - Globo

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta-feira (26/6) que, muitas vezes, o chavão de corte de gastos atrapalha o debate em torno da dinâmica de crescimento das despesas.

"Sempre foi claro pela equipe econômica que não é uma política fiscal buscando um Estado mínimo, mas uma política que vai equilibrar as demandas sociais com responsabilidade fiscal, com equilíbrio macroeconômico. Chavão de corte de gastos atrapalha muitas vezes um debate sereno de olhar a dinâmica das despesas. É importante que elas tenham um horizonte sustentável", disse Ceron em entrevista a jornalistas.

Ele comentou o resultado das contas do governo central de maio, que registraram um déficit— quando as despesas têm saldo maior do que as receitas, sem contar os juros — de R$ 61 bilhões.

O auxiliar do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda frisou que "todo aquele conjunto de ações que iriam ajudar na recuperação da base fiscal estão funcionando". "É inegável que as receitas estão se recuperando de forma saudável", completou.

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Em relação às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele disse que elas expressam o trabalho que vem sido feito pela equipe econômica pela ótica das despesas. "Entendo a ansiedade. Não há agenda fechada, temos cenários para cada uma das situações", disse o secretário.

"As sinalizações que o presidente tem dado são de total apoio à agenda da equipe econômica."

Nesta quarta, em entrevista ao portal Uol, Lula afirmou ainda não saber se "precisa efetivamente cortar" gastos para equilibrar as contas públicas, mas já descartou a possibilidade de reduzir o salário mínimo para atingir esse objetivo.

Política de valorização do salário mínimo

O secretário ainda salientou que nunca houve debate sobre mudança da política de valorização do salário mínimo pelo atual governo e disse que o que presidente sinalizou é que o salário mínimo visa preservar a camada mais pobre da população.

"A política de valorização do salário mínimo é grande marca dos governos do presidente Lula e, corretamente, ele declara que vai manter, por um lado, para garantir incremento da renda dos trabalhadores e das famílias e, por outro, redução da desigualdade do país."

E finalizou: "O debate é muito mais profundo, sofisticado do lado da despesa pública do que meramente desvincular ou congelar blocos de despesas. Não vou entrar em debates, mas do ponto de vista da política de valorização do salário mínimo, ela é central".

Fonte: Metrópoles
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