Resgatado durante o período de enchentes no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, o cavalo Caramelo ganhou repercussão nacional.
Resgatado durante o período de enchentes no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, o cavalo Caramelo ganhou repercussão nacional. Ele passa bem e engordou 50 quilos. Agora, o animal recebeu um microchip.
O procedimento, realizado no Hospital Veterinário da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil), em Canoas (RS), permite a identificação do equino. A tecnologia fornece um número, no qual ele levará consigo para sempre, com os seus dados de cadastro, além de outras informações que vão facilitar o reconhecimento.
O procedimento também será realizado com os outros animais do campus, assim como com cães e gatos, durante as castrações realizadas pela universidade.
Segundo Thiago Müller, médico veterinário da PetLink, empresa parceira da universidade nas aulas práticas, o microchip é uma maneira de individualizar o animal.
Outro detalhe é que, como o Caramelo tem uma pelagem muito comum, um número que é só dele fica mais fácil diferenciá-lo dos demais.
O microchip pode ser lido por meio de um scanner. Com a numeração, é possível acessar, em uma plataforma de dados, as informações do tutor (nome, endereço, contato) e do animal (nome, chip, espécie, raça, sexo, cor, medicações diárias, condições de saúde, vacinas e características especiais). Para Müller, o método evita modificações no corpo.