(Folhapress) - Um policial militar foi preso por suspeita de estuprar uma adolescente de 15 anos, em Itamaraju (BA), na quarta-feira (12).
Um policial militar foi preso por suspeita de estuprar uma adolescente de 15 anos, em Itamaraju (BA), na quarta-feira (12).
A vĂtima estava a caminho da escola quando foi abordada pelo militar. Câmeras de segurança da rua registraram o momento em que o suspeito para seu veĂculo ao lado da jovem, que caminhava por uma calçada, e a força a entrar no automóvel.
Suspeito teria apontado arma para a vĂtima. Segundo informações da PolĂcia Militar da Bahia, a adolescente relatou em depoimento que o militar a ameaçou com um revólver para forçĂĄ-la a entrar no carro e que só percebeu que ele estava fardado após entrar no veĂculo.
Policial questionou a idade da vĂtima e se ela era virgem. Pouco tempo depois, ele parou o automóvel próximo à escola, beijou a adolescente, deu mordidas na boca dela e passou a mão nas partes Ăntimas da estudante.
Adolescente relatou que o suspeito teria dito que iria "comĂȘ-la". Ainda segundo a vĂtima, o militar tambĂ©m falou que estaria à espera dela na quinta-feira (13), no ponto de ônibus, próximo ao colĂ©gio.
VĂtima relatou o ocorrido para a direção da escola. Posteriormente, a mãe da adolescente foi chamada e orientada pela direção a registrar boletim de ocorrĂȘncia. PolĂcia chegou atĂ© o suspeito por meio da placa do automóvel dele. Os investigadores descobriram se tratar de um PM de 36 anos, que não teve a identidade revelada. O suspeito trabalha na 88ĂÂș Companhia Independente da PM, na cidade de Alcobaça.
Suspeito foi preso e alegou que ofereceu carona à adolescente porque ela estava parada à espera de um ônibus.
Entretanto, as imagens das câmeras de segurança desmentiram essa versão do agente, que mostram que a vĂtima estava andando ao ser abordada. Conforme a polĂcia, o militar admitiu que beijou a jovem na boca, mas de forma consensual, e negou tĂȘ-la tocado nas partes Ăntimas.
Policial vai responder por estupro qualificado. A PM da Bahia não informou se foi instaurado algum inquĂ©rito disciplinar contra o agente. Como o suspeito não teve o nome revelado, não foi possĂvel localizar sua defesa para pedir posicionamento