Geral Depressão pós-parto

"Em cada mulher manifesta de uma forma", diz psicólogo sobre depressão pós-parto sofrida por Maíra Cardi

A maternidade é um momento muito especial para qualquer mulher, mas a experiência às vezes é romantizada e chega a causar angústia e exercer forte pressão.

Por Da Redação

12/06/2024 às 17:38:38 - Atualizado há
Foto: CNN Brasil

A maternidade é um momento muito especial para qualquer mulher, mas a experiência às vezes é romantizada e chega a causar angústia e exercer forte pressão. Emoções intensas e alterações hormonais podem causar depressão pós-parto, condição bastante comum no mundo materno.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela atinge cerca de 20% das mulheres e deve ser encarada sem preconceitos e com apoio de médicos familiares.

Em um depoimento emocionante, Maíra Cardi, 40 anos, abriu o coração ao fazer um relato sobre seu processo de depressão pós-parto. A influenciadora e empresária desabafou sobre os desafios que enfrentou após o nascimento de sua filha, Sophia, fruto da relação com Arthur Aguiar.

"Eu não tinha ninguém pra me ajudar," declarou Maíra, destacando a solidão que sentiu durante esse período difícil. Ela revelou que a ausência de apoio foi um dos maiores obstáculos em sua recuperação.

A famosa ainda falou sobre como a depressão pós-parto afetou sua vida pessoal e profissional. "Fiquei completamente sobrecarregada e sem saber o que fazer," afirmou.

Mesmo com as dificuldades que enfrentou, Maíra Cardi encontrou forças para superar a depressão e quer incentivar outras mães a fazerem o mesmo. "Não é fácil, mas é possível. Precisamos nos apoiar e falar mais sobre isso," finalizou.

Depressão pós-parto

“Quando a gente fala em depressão, é sempre importante entender que basicamente existem dois tipos: a depressão interna, que é a depressão endógena, e a depressão externa, que é a depressão exógena, de origem psicológica. A depressão é uma condição clínica, exceto pelas depressões psicológicas. A depressão pós-parto entra nessa categoria clínica por ser uma condição decorrente da gravidez, que pode provocar essa depressão”, explica o psicólogo Alexander Bez à IstoÉ Gente.

“É essencial compreender a depressão como um transtorno de humor. A depressão pós-parto geralmente se inicia durante a gestação. É importante entender como era a vida da mulher antes da gravidez, se ela já tinha uma tendência depressiva, pois isso é fundamental para compreender seu estado clínico”, continua.

O profissional ainda destaca que a depressão pós-parto pode começar na gestação ou após o parto, geralmente de um mês e meio a dois meses depois do nascimento do bebê. “Cada mulher apresenta uma variedade de sintomas e durações, que podem ir de semanas a anos. Portanto, é fundamental estar atento à condição clínica e ao histórico mental da paciente para oferecer o melhor tratamento”.

Como diagnosticar?

Usualmente, a depressão pós-parto pode ser diagnosticada pela própria mulher ou observada por familiares. É importante reconhecer os sintomas, como isolamento, irritação, tristeza profunda e melancolia. A alimentação, higiene, sono e a vida sexual da mulher são duramente afetados pela depressão pós-parto.

Depressão pós-parto X Baby blues

Além disso, é importante não confundir depressão pós-parto com “baby blues”, uma condição mais efêmera em que a mãe pode se sentir triste e irritada, mas também experimentar momentos de felicidade. No caso do baby blues, os hormônios vão se ajustando até retornar ao normal, diferente da depressão pós-parto.

Tratamento

A depressão, em geral, é uma condição relacionada ao humor e aos hormônios. Caracteriza-se por um caráter melancólico e um sentimento de tristeza profunda. O diagnóstico e tratamento adequado são essenciais, pois a depressão pós-parto pode levar a condições graves tanto para a mulher quanto para o bebê.

O tratamento médico da depressão pós-parto inclui terapia psicológica e psiquiátrica, com a prescrição de antidepressivos, ansiolíticos ou estabilizadores de humor, como o lítio, dependendo de cada caso.

É fundamental que a mulher respeite seus limites, mantenha-se ativa em atividades sociais, faça exercícios, tome sol, e mantenha um vínculo com amigos e familiares. A mente não pode ficar vazia, pois isso pode agravar o estado depressivo.

Em suma, o tratamento é essencial para que a mulher possa se curar da depressão e aproveitar melhor a vida ao seu redor, principalmente a relação com o bebê e a família.

Fonte: Isto É
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