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Assembleia determinou o fim da greve no Estado

Redação Tribuna Mesmo com toda a manifestação pelo Estado, também à frente de órgãos públicos do Executivo e Legislativo estadual em Curitiba, a greve dos professores paranaenses não prosseguiu e, o veredito final se deu no final da tarde de quarta-feira, dia 5, quando por meio de Assembleia dos profissionais da Educação, 65% decidiu pela terminalidade da greve, enquanto que 35% votou pela manutenção, diante disso, na manhã desta quinta-feira, 6, os professores em geral voltaram às salas de aula.

Por Da Redação

06/06/2024 às 15:41:43 - Atualizado há

Redação Tribuna

Mesmo com toda a manifestação pelo Estado, também à frente de órgãos públicos do Executivo e Legislativo estadual em Curitiba, a greve dos professores paranaenses não prosseguiu e, o veredito final se deu no final da tarde de quarta-feira, dia 5, quando por meio de Assembleia dos profissionais da Educação, 65% decidiu pela terminalidade da greve, enquanto que 35% votou pela manutenção, diante disso, na manhã desta quinta-feira, 6, os professores em geral voltaram às salas de aula.

Jacarezinho – Na tarde de quarta-feira, um grupo de aproximadamente 25 professores da região, se fizeram presentes à frente da sede do Núcleo Regional de Educação (NRE), de Jacarezinho, portando faixas com dizeres: ""Não venda a minha escola" e "Escola não é pra dar lucro para empresário", tentando chamar a atenção de populares e autoridades, para a defesa de suas reivindicações frente à "quebra de braço" que a classe travou com o Governador Carlos Roberto Massa Junior (PSD).

Audiência – Por volta das 20h também de quarta-feira, a APP-Sindicato conseguiu agendar duas audiências de mediação com o Governo, que foram marcadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Tribunal de Justiça (TJ) que acontecerão na próxima segunda-feira, dia 10 e no dia 17 de junho.

Diálogo – Em recente pronunciamento o Governador Ratinho Jr afirmou que a APP-Sindicato havia recusado dialogar com o governo, palavras que foram rebatidas pelo sindicato que afirmou: "temos insistido na negociação e no diálogo com o governador Ratinho Jr. Em vários momentos, nos últimos meses, oficiamos o governo sobre esta necessidade, no entanto, não obtivemos respostas às nossas solicitações". De acordo com a APP "estas audiências colocam para o governo a necessidade de negociar com os trabalhadores da Educação, fato que não ocorreu nestes últimos meses, desde que surgiram as primeiras notícias sobre o Programa Parceiro da Escola. Esperamos, sinceramente, que o governo venha para elas com a vontade de efetivamente negociar", diz a nota oficial da Direção Estadual da APP-Sindicato emitida às 20h de quarta-feira.

Requião Filho – O deputado Estadual, Requião Filho (PT), ao falar sobre a greve dos professores, chamou a atenção que o dinheiro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) não pode ser repassado para instituições privadas. "As empresas assumem também a parte pedagógica e isso gerará no meu entendimento, um problema como o repasse do Fundeb federal, o dinheiro da educação não pode ser repassado para Instituições privadas". E no seu argumento contrário à privatização ainda mencionou que "este é um projeto que deu errado no Mundo todo. Suécia tentou privatizar o ensino, deu errado, voltou atrás e pediu desculpas a sua população. Estados Unidos tentou privatizar o ensino e não há nenhum estudo que comprove a melhoria, mas apenas o aumento de custo dos ensinos. O Reino Unido tentou privatizar e voltou atrás. Ou seja, não é nenhuma novidade no mundo a tentativa e privatizar o ensino público e onde ela foi feita deu errado. E, no Paraná, estão tentando maquiar o projeto como gestão administrativa dos colégios".

Cortella – O conhecido Professor, Filósofo e Escritor Mário Sérgio Cortella, também se pronunciou com o fato da privatização de 200 escolas no Paraná para o setor privado. "É uma questão séria, porque o setor de educação pública que aliás é a grande presença do poder público na vida da sociedade brasileira no dia a dia que é a escolarização, não pode de modo algum ser objeto de projeto que sejam levianos, que ameassem a sustentação no tempo. Esse projeto tem algumas inconveniências e uma inconsistência de partida que é a suposição que o setor privado tem mais eficiência e eficácia. É só observar o número de empresas privadas nos últimos meses que vem pedindo recuperação judicial, vem abrindo processo de falência na área de saúde, na área de aviação comercial, na área de supermercado, na área de serviços de restaurante, portanto, essa mitificação do privado necessita cautela".

 

 

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