Geral Escolas estaduais do Paraná

Professores se reúnem em Curitiba para se manifestar contra a terceirização da gestão das escolas públicas estaduais no Paraná

APP-Sindicato, que representa os professores, afirma que o pagamento da data-base deste ano (3,69%) e a reversão das perdas salariais da classe também estão entre as pautas da greve Redação Portal RDX Horas depois de a Justiça suspender a greve dos professores da rede estadual de ensino do Paraná, educadores já se reúnem na Praça Santos Andrade, na região central de Curitiba, para dar início à paralisação.

Por Da Redação

03/06/2024 às 11:09:29 - Atualizado há
Foto: Terra

APP-Sindicato, que representa os professores, afirma que o pagamento da data-base deste ano (3,69%) e a reversão das perdas salariais da classe também estão entre as pautas da greve

Redação Portal RDX

Horas depois de a Justiça suspender a greve dos professores da rede estadual de ensino do Paraná, educadores já se reúnem na Praça Santos Andrade, na região central de Curitiba, para dar início à paralisação. O movimento é uma reação ao projeto de lei que pretende privatizar a gestão das escolas estaduais e que tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

A APP-Sindicato, que representa os professores, afirma que o pagamento da data-base deste ano (3,69%) e a reversão das perdas salariais da classe também estão entre as pautas da greve que se inicia nesta segunda-feira (3). Os docentes devem se reunir na Praça Santos Andrade e marchar até a Alep, no Centro Cívico, para acompanhar a votação da proposta. A expectativa é de que a matéria seja discutida pela Comissão de Educação e já seja votada em plenário.

"As 200 escolas sob risco imediato de privatização têm cerca de 175 mil matrículas. As empresas escolhidas devem receber R$ 800 por mês por estudante matriculado(a). Por mês, as empresas devem receber R$ 140,5 milhões, o que soma R$ 1,7 bilhão por ano", diz a entidade.

Na esteira do movimento dos professores, deputados que compõem a bancada da oposição na Alep protocolaram um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Paraná para suspender a tramitação do projeto. O presidente do tribunal, contudo, negou neste domingo (2) o pedido.

A desembargadora Dilmari Helena Kessler determinou, também no domingo, que os professores estão impedidos de realizar qualquer movimento grevista até que apresente um plano de manutenção das atividades educacionais, sob multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.

Apesar dos reveses da Justiça em relação ao movimento dos professores, a APP-Sindicato afirma que manterá a greve e que assiste a uma "forte" adesão dos pais e alunos. "A adesão está forte e pedimos que os pais não mandem os filhos para a escola por conta da falta de segurança. Pedimos que os pais compreendam esse momento e apoiem a luta. Não gostaríamos de estar em greve, mas o governo nos empurra isso quando ele manda um projeto arbitrário desta forma para a Assembleia Legislativa", disse a diretora da secretaria de funcionários da educação da APP-Sindicato, Nádia Brixner, que destacou que a entidade entrará com recurso na Justiça.

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