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Defesa Civil do Rio Grande do Sul: 169 mortos e 56 desaparecidos

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, após ser atingido por fortes chuvas e enchentes desde o final de abril.

Por Da Redação

26/05/2024 às 16:35:23 - Atualizado há

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma crise humanitária sem precedentes, após ser atingido por fortes chuvas e enchentes desde o final de abril. A Defesa Civil do estado divulgou um novo balanço na manhã deste domingo, registrando 169 mortes, 56 desaparecidos e 806 feridos em decorrência dos desastres naturais.

As enchentes afetaram mais de 2,3 milhões de pessoas de alguma forma, com 581 mil desalojadas de suas casas. Ainda permanecem em abrigos temporários 55.813 pessoas, que dependem de assistência humanitária para sobreviver.

A força das águas deixou 77.711 pessoas ilhadas, necessitando de resgate imediato. Além disso, 12.503 animais também foram resgatados em operações de salvamento realizadas pelas autoridades.

Mesmo com uma breve trégua nas chuvas neste fim de semana, a situação permanece crítica. O lago Guaíba, em Porto Alegre, continua com o nível acima de 4 metros, um metro acima da cota de inundação. A Lagoa dos Patos também apresenta níveis elevados, com mais de 2 metros, quando a cota de inundação é de 1,3 metro. Os serviços meteorológicos alertam para a possibilidade de novas chuvas, com queda de granizo, geadas e ventos fortes, o que pode agravar ainda mais a situação.

Além das perdas humanas e dos danos materiais, o estado enfrenta um colapso nos serviços básicos. Mais de 113 mil pontos permanecem sem energia elétrica. Das 2.340 escolas gaúchas, 588 ainda não retomaram as aulas, prejudicando a educação de milhares de estudantes.

As infraestruturas de transporte também foram severamente afetadas. Atualmente, há 67 trechos com bloqueios totais e parciais em 42 rodovias, incluindo estradas, pontes e balsas. Essas informações são fornecidas pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), abrangendo também rodovias concedidas e administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).

As autoridades estaduais e federais estão mobilizadas para fornecer ajuda emergencial e coordenar os esforços de recuperação. A prioridade imediata é garantir a segurança e o bem-estar das pessoas afetadas, além de restaurar os serviços essenciais e a infraestrutura danificada.

A população do Rio Grande do Sul enfrenta desafios imensos, com as mortes e a destruição, mas a solidariedade entre os brasileiros são fundamentais para superar este momento de crise.

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