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G7 se reúne para discutir ataque iraniano; Conselho da ONU também é convocado

Líderes do G7, que agrupa Estados Unidos, Canadá, Itália, Grã-Bretanha, França, Alemanha e Japão, vão se reunir na tarde deste domingo (14) para discutir o ataque do Irã a Israel.

Por Da Redação

14/04/2024 às 09:31:33 - Atualizado há

Líderes do G7, que agrupa Estados Unidos, Canadá, Itália, Grã-Bretanha, França, Alemanha e Japão, vão se reunir na tarde deste domingo (14) para discutir o ataque do Irã a Israel. A reunião será por videoconferência e foi convocada pelo governo italiano, que ocupa a presidência do grupo. O Conselho de Segurança da ONU também estará reunido após convocação emergencial.

O objetivo da reunião é discutir uma resposta diplomática coordenada pelo G7 ao lançamento de drones e mísseis iranianos sobre território israelense. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que espera que Israel adote moderação.

"Espero que o governo israelense adote uma linha cautelosa, que não haja contra-ataque ao contra-ataque", disse Tajani à rádio RTL.

Além do G7, Conselho da ONU

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) também foi convocado para uma reunião de emergência pelo embaixador israelense, Gilad Erdan. O encontro será na tarde deste domingo.

“O ataque iraniano constitui uma grave ameaça à paz e à segurança globais e espero que o Conselho utilize todos os meios para tomar medidas concretas contra o Irã”, afirmou Erdan.

Posições

No fim da noite deste sábado (13), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Segundo o site de notícias Axios, a Casa Branca não vai apoiar nenhum contra-ataque israelense contra o Irã.

Após ataque, presidente Joe Biden se reúne com secretários de Defesa e de Estado, além de comandantes militares (Divulgação)

Também neste sábado, o Irã advertiu os Estados Unidos a "ficarem fora" do conflito com Israel. Na rede social X, a Missão Permanente do Irã nas Nações Unidas afirmou que o "assunto pode ser considerado encerrado".

"Caso o regime israelense cometa outro erro, a resposta será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e Israel, do qual os Estados Unidos devem ficar longe", diz o comunicado.

Ataque

O ataque do Irá foi em retaliação após Israel bombardear, no dia 1º de abril, o consulado iraniano em Damasco, na Síria. Na ofensiva, um comandante sênior das Guardas Revolucionárias foi morto.

De acordo com o comandante-chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, ainda não há informações sobre a extensão dos danos e o número de baixas em Israel.

Também não está claro a extensão dos danos à base aérea israelense de Nevatim, que foi atingida por pelo menos 15 mísseis balísticos. O governo de Israel diz que a grande maioria dos drones e mísseis foi interceptada.

Salami acrescentou que os Estados Unidos e a França forneceram cobertura aérea a Israel no Iraque, na Jordânia e até em partes da Síria. Porém, "dezenas" de drones e mísseis de cruzeiro e balísticos conseguiram romper as camadas de capacidades defensivas.

ONU condena ataque

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o ataque iraniano a Israel. Ele pediu ainda moderação e cessação imediata das hostilidades entre os dois lados.

"Estou profundamente alarmado com o perigo muito real de uma escalada devastadora em toda a região. Peço a todas as partes que exerçam a máxima contenção para evitar qualquer ação que possa levar a grandes confrontos militares em múltiplas frentes no Médio Oriente", disse Guterres.

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Fonte: ICL Notícias
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