Fumacê ainda é uma incógnita para Santo Antônio da Platina

Ministério da Saúde tem atrasado o repasse de inseticida aos Estados e estes aos Municípios

Redação/Tribuna

A situação é mais ampla que se possa imaginar, porque não se trata apenas de uma secretaria municipal de Saúde por em prática uma iniciativa, ao contrário, ela agiliza um processo, mediante a estrutura que recebe de hierarquias superiores.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde platinense, o fumacê é um problema que se arrasta a várias semanas e não se vê uma luz no final do túnel tão breve.

Na quinta-feira a Secretária Municipal de Saúde de Santo Antônio da Platina, Gislaine Galvão Inácio dos Santos, falou com a reportagem da Tribuna e informou que a Secretaria municipal tem feito seu papel de cobrar da Secretária Estadual de Saúde (Sesa) a presença do fumacê, porém, a informação passada ao município é que ainda encontra-se em falta o inseticida na Secretaria de Estado, porque até então o Ministério da Saúde (MS) não tinha enviado até aquela data o produto e, com isso, "nós estamos aqui esperando e sem uma solução imediata", disse. Ela ainda acrescentou que "nós aqui, fizemos umas 10 ligações, eu como secretária e o próprio prefeito Zezão, mas a resposta é unânime: 'estamos aguardando a chegada do insumo".

O inseticida utilizado no fumacê atualmente é o Cielo-ULV, agrotóxico aprovado pelo Ministério da Saúde (MS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) que substituiu o Malathion devido aos riscos que estava causava para a saúde e sua ineficácia no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Na realidade, cabe ao Governo Federal comprar o produto e distribuir para os Estados que repassam aos municípios, processo este que está travado.