Política

No STF, Mauro Cid confirma delação e afirma não ter sido pressionado pela PF

O tenente-coronel Mauro Cid confirmou, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), todo conteúdo da delação premiada acordada com a Polícia Federal (PF).

Por Da Redação

23/03/2024 às 05:02:53 - Atualizado há

O tenente-coronel Mauro Cid confirmou, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), todo conteúdo da delação premiada acordada com a Polícia Federal (PF). O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) também disse que não foi pressionado por autoridades no processo da delação.

Mauro Cid prestou depoimento nesta sexta-feira (22) após áudios gravados pelo próprio militar virem a público em reportagem da revista Veja. Nas gravações, o militar afirma que, durante audiências da delação premiada, a PF queria que ele desse uma determinada versão dos fatos.

Durante a oitiva no STF, Mauro Cid foi questionado sobre os áudios. Segundo o G1, ele reconheceu as próprias falas e alegou que era “a conversa privada, informal, privada, particular, sem intuito de ser exposta entrevista de grande circulação”

O ex-ajudante de ordens afirmou ainda que “não lembra para quem falou essas frases de desabafo, num momento ruim” e que “ainda não conseguiu identificar quem foi essa pessoa”.

Mauro Cid negou pressão da PF no acordo de delação (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Mauro Cid: nova prisão

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi novamente preso nesta sexta-feira (22), após prestar depoimento no Supremo Tribunal federal, ao juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes.

O militar foi dar explicações depois que a revista Veja publicou áudios em que ele diz ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos, e também faz críticas a Moraes.

Busca e apreensão

Mauro Cid foi alvo de mais um mandado de busca e apreensão da PF. Agentes da corporação estiveram na casa do militar logo após ele prestar depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) e ser novamente preso.

Foram apreendidos um computador e os celulares do tenente-coronel e da esposa do militar, Gabriela Cid, além de documentos.

Motivos da prisão

De acordo com a jornalista Juliana Dal Piva, a avaliação do Supremo Tribunal Federal e da Polícia Federal foi de que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, descumpriu as medidas cautelares que autorizavam ele a ficar em liberdade ao enviar áudios a terceiros nos quais rompeu o sigilo da colaboração premiada e também pelo fato de faltar com a verdade ao insinuar que foi coagido.

Fonte: ICL Notícias
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