Geral 41ª Delegacia da Polícia Civil de I

Mulher é presa em Irati, suspeita de golpe de aluguel e compra de materiais de construção

41ª PCPR de Irati participou da operação "Mãos à Obra" e cumpriu o mandado de prisão Leticia H.

Por Da Redação

21/03/2024 às 21:52:28 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

41ª PCPR de Irati participou da operação "Mãos à Obra" e cumpriu o mandado de prisão

Leticia H. Pabis e informações PCPR

Na quarta-feira (20), a 41ª Delegacia de Polícia Civil de Irati participou da operação "Mãos à Obra" e cumpriu um mandado de prisão preventiva de uma mulher de 35 anos, que foi investigada pelo crime de estelionato, supostamente realizado em diversas plataformas digitais. Além do mandado de prisão, foi cumprida a busca e apreensão de aparelhos telefônicos e cartões bancários da investigada.

A operação aconteceu juntamente com policiais civis dos estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo, e, aproximadamente, 90 policiais civis dos três estados participaram da operação, resultando na expedição de 15 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão.

A organização criminosa agia de dentro dos presídios e aplicava golpes em pessoas através de telefone celular, utilizando a internet e as redes sociais. O delegado Rafael Rybandt conversou com a Folha de Irati e contou que "aqui em Irati, nós cumprimos um mandado de prisão em uma residência, uma companheira de um detento que auxiliava prestando as contas e também fazendo algumas ações, passando informações e tudo mais".

Segundo investigação feita pela Delegacia de Investigações Gerais de Itapeva (SP), a organização agia de dentro do Presídio Regional de Caxias do Sul (RS), onde procuravam possíveis vítimas em sites de compra e venda, se passando por vendedores e negociando a aquisição de material para construção. A partir disso, os criminosos recebiam os valores das compras e realizavam ligações telefônicas para as lojas encomendando as mercadorias. Os golpistas efetuavam falsos pagamentos via PIX para os lojistas, que entregavam a mercadoria para o cliente, sem receber o valor.

Por último, a organização estava trabalhando com golpes do falso aluguel. "Eles colocam um imóvel para alugar, um imóvel bonito, colocam o valor, pedem o valor antecipado e tudo mais, e quando a pessoa vai ver esse o imóvel não existe", contou o delegado.

O judiciário paulista expediu mandados de prisão e de busca e apreensão, que foram cumpridos simultaneamente nas cidades de Irati (PR), Guaíba (RS), Caxias do Sul (RS) e Rajedo (RS). A operação "Mãos à Obra" resultou na prisão de oito homens e quatro mulheres. Foram vistoriados diversos endereços e apreendidos vários objetos e aparelhos de telefonia celular. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) participou das averiguações, visto que uma das investigadas é uma advogada atuante em Caxias de Sul (RS).

O que é estelionato?

Estelionato é capitulado, segundo o código penal brasileiro, como crime contra o patrimônio, sendo definido como “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento". Consiste, basicamente, na prática de golpes, nos quais o criminoso engana a vítima para obter algum tipo de vantagem, na maioria das vezes, em dinheiro.

Ainda, segundo o delegado, Irati tem tido várias vítimas de estelionato e dá dicas de como evitar cair neste tipo de golpe:

1 – Checar se o perfil da pessoa é verdadeiro, conferindo as informações; 2 – Ver se o bem ou item que você está comprando existe, ou comprar somente em sites certificados Caso você tenha sido vítima de um golpe de estelionato, é recomendado que você entre em contato com seu banco imediatamente para identificar quais são as situações cabíveis na sua situação e realizar o Boletim de Ocorrência. Se o seu telefone celular foi invadido, entre no aplicativo do seu banco e busque desabilitar o acesso à sua conta pelo número do celular.

CONFIRA O VÍDEO LINK DA ENTREVISTA COM O DELEGADO: https://youtu.be/cZqF4ZLKPdk

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