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Estudantes da UFMG fazem ato de apoio à ocupação do MST em Lagoa Santa nesta quinta (21)

Em solidariedade à ocupação de mais de 500 famílias do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Lagoa Santa, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizam um ato político e cultural, na quinta-feira (21).

Por Da Redação

20/03/2024 às 22:46:27 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Em solidariedade à ocupação de mais de 500 famílias do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Lagoa Santa, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizam um ato político e cultural, na quinta-feira (21).

A atividade será na Arena da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), no campus Pampulha, e começa às 18h. Além da presença de representantes de movimentos populares, sindicatos e políticos, como o deputado federal Rogério Correia (PT), a programação conta com uma apresentação do sambista Davi da Figueira. A entrada é gratuita.

Além de demonstrar apoio à ocupação, que resiste a um cerco policial ilegal desde o dia 8 de março, o ato reivindica o avanço da reforma agrária no estado e denuncia a postura do governador Romeu Zema (Novo) frente ao acampamento dos trabalhadores sem terra.

"A ocupação segue firme, graças ao compromisso da luta do povo. Todas as campanhas de arrecadação e solidariedade, as denúncias ao governo Zema e o apoio à ocupação têm sido essenciais para que o MST siga lutando e ocupando a fazenda Aroeiras", publicou em nota o Levante Popular da Juventude, entidade que convoca a ação.

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O movimento também está recolhendo doações de alimentos, itens de higiene pessoal, materiais de limpeza e contribuições financeiras nos prédios da UFMG para ajudar na estruturação da ocupação.

Entenda

Na madrugada de 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, 500 famílias do MST ocuparam a fazenda Aroeiras, em Lagoa Santa. A ação integrou a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra, que tem como lema "Lutaremos por nossos corpos e territórios. Nenhuma a menos".

Segundo o movimento, a ocupação acontece pois o terreno cumpria com a função social da terra, era improdutivo e estava abandonado. Dessa forma, o MST reivindica que a área seja destinada à reforma agrária. Atualmente, apenas em Minas Gerais, existem mais de cinco mil famílias acampadas, à espera do assentamento definitivo.

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Jornalista Luciana Pombo

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