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Paciente de 14 anos morre pela dengue no Paraná; já são 60 mortes confirmadas

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Por Da Redação

20/03/2024 às 06:42:36 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

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O boletim semanal da dengue no Paraná, divulgado nesta terça-feira (19) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), apontou 11 novas mortes confirmadas pela doença no período de uma semana. Entre as vítimas, está um paciente de 14 anos. Ao todo no período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023, são 60 mortes pela doença.

As 11 mortes que constam neste informe são de pessoas entre 14 e 89 anos, cinco delas sem comorbidades. Quatro óbitos ocorreram na Regional de Londrina, no município de Londrina; quatro ocorreram na Regional de Apucarana, sendo três no município de Apucarana e um em Jandaia do Sul; e Chopinzinho, Toledo e Cianorte registraram um óbito cada.

Com relação ao número de casos, foram confirmados 22.222 novos diagnósticos positivos, número recorde para um boletim semanal. Com isso, desde o início do período epidemiológico, o Paraná totaliza 113.194 casos. O boletim registrou, também, 263.077 notificações. Dos 399 municípios, 345 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios (399) já tiveram notificações.

As Regionais de Saúde com mais casos confirmados são a de Apucarana (19.664), Cascavel (15.238), Francisco Beltrão (11.440), Londrina (10.501) e Maringá (9.258). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (12.819), Londrina (8.055), Cascavel (6.651), Maringá (5.043) e Paranavaí (3.554).

CHIKUNGUNYA – O novo boletim confirmou, ainda, três novos casos de chikungunya, somando 91 confirmações da doença. Do total de casos, 57 são autóctones. Há, ainda, 335 casos em investigação e 864 notificações. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 82 notificações.

MOBILIZAÇÃO – No último sábado (16), profissionais de saúde, gestores municipais, crianças, adultos e instituições uniram esforços em todo o Estado para combater a dengue. A mobilização resultou de uma ação conjunta entre Sesa, Defesa Civil, Comitê Intersetorial para o Controle da Dengue e a primeira-dama do Estado, Luciana Saito Massa, que incentivaram os paranaenses a participar ativamente na luta contra a doença, realizando atividades como a limpeza de locais propícios à reprodução do mosquito transmissor e promovendo ações educativas.

O Governo do Estado decretou na semana passada situação de emergência em saúde pública para a dengue. O decreto terá vigência por 90 dias e tem como finalidade reforçar ações adotadas para o controle e combate à doença. Entre os principais pontos do documento estão a intensificação das visitas domiciliares para identificação e eliminação de focos do mosquito, recomendações relacionadas ao uso de larvicidas e a importância do cumprimento das determinações sanitárias estabelecidas pelo Sistema Único Saúde (SUS).

SINTOMAS – A Sesa alerta para os sintomas da dengue: febre, cefaleia, fraqueza (adinamia), mialgias (dor muscular), dor nas articulações (artralgia) e a dor retro-orbitária.

A doença é dividida em três fases clínicas (febril, crítica e de recuperação): a fase febril ocorre nos primeiros três dias do início dos sintomas; a fase crítica ocorre após o terceiro dia, com a diminuição da febre e poderão surgir os sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa); e a fase de recuperação ocorre aproximadamente no sexto dia evoluindo com progressiva melhora clínica.

PREVENÇÃO – Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, além da zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mesmo mosquito. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, por isso algumas ações da população são tão importantes no enfrentamento à doença:

  • Não deixar água parada, eliminando os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando desta forma a procriação.
  • Não acumular água em pratos de vasos de plantas. Colocar areia até a borda do pratinho.
  • Não juntar vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, embalagem plástica e de vidro, copo descartável) e guardar garrafas vazias de cabeça para baixo.
  • Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana. Caso precise mantê-los, guarde em local coberto.
  • Deixar a tampa do vaso sanitário sempre fechada.
  • Limpar frequentemente as calhas e a laje das casas.
  • Manter a água da piscina sempre tratada com cloro e limpar uma vez por semana.
  • Preservar o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas.
  • Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças.
  • Permitir sempre o acesso do agente de combate a endemias em sua residência ou estabelecimento comercial. Ele sempre estará identificado com crachá e uniforme.

Fonte: Nosso Dia
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